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Pós-pandemia: TI assume papel estratégico nas empresas e na competitividade

Nos últimos meses, setor comprovou importância em pilares essenciais, como inovação, segurança e transformação digital

MoneyLab

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Há um bom tempo a área de tecnologia, ou a TI, deixou de ser associada apenas como um suporte em momentos de problemas com equipamentos. A pandemia trouxe ainda mais à tona para muitas empresas o real papel desse setor e a relevância para garantir bons resultados no negócio. A TI ganhou status de alicerce transformacional.

Em tempos de mudanças abruptas para se adaptar à nova realidade de mercado, seja por conta do trabalho remoto ou da necessidade de transformação digital, a área de TI comprovou sua importância nos pilares de inovação e segurança do negócio e assume um papel cada vez mais estratégico nas corporações.

De acordo com Igor Freitas, especialista em IA e Executivo de Contas para a Indústria, é uma realidade que a TI vem ganhando cada vez mais espaço na transformação digital dentro das empresas. “Além das atribuições mais tradicionais de cuidar da arquitetura e infraestrutura computacionais, essa área está totalmente ligada ao avanço da inteligência artificial e sistemas de Internet das Coisas”, diz.

Estas duas últimas tecnologias, geralmente gerenciadas pela equipe de TI, são fundamentais para um nível maior de automação, de inovação, e consequentemente pela transformação digital, uma frente vital para os negócios nesse momento.

A agenda de fazer parte das tomadas de decisão já é real. Segundo um levantamento da IDC Brasil (International Data Corporation), 40% dos CIOs (Diretor de Informática, em tradução livre) de médias e grandes empresas estão interessados em aprender a gerenciar orçamentos de tecnologias para garantir mais flexibilidade e escalabilidade para o futuro dos negócios.

Freitas defende que não há uma limitação por vertical ou segmento da empresa que a TI não possa ajudar. “Na indústria, por exemplo, a TI tem atuado fortemente na melhoria de produtividade e padronização dos processos dentro do chão de fábrica. Nas plantas de produção de carnes existem processos que se forem seguidos adequadamente aumentam a produtividade, segurança sanitária e seguem diretrizes para o bem-estar animal’, ressalta.

Já na área de varejo, por sua vez, a TI pode implementar um projeto que verifique o comportamento e a experiência do consumidor dentro das lojas e obter informações importantes para tomada de ações simples, mas com grande impacto para a experiência geral do cliente. Por exemplo, a melhor adequação das prateleiras, checagem da qualidade dos produtos, estatísticas do comportamento de compra, entre outras ações.

“Acredito que toda iniciativa de transformação digital deve ser encarada como uma jornada em Inteligência Artificial mais Internet das Coisas. A área de TI, além de ter uma visão ampla de como  a solução vai ser implantada tecnicamente, pode preparar todo o ambiente para uma plataforma de Inteligência Artificial, que consiste em conectividade dos dados, plataforma computacional local, diversos tipos de sensores, armazenamento contínuo dos dados em servidores locais ou na nuvem”, explica o executivo.

Principais desafios

Apesar do desempenho promissor, Freitas ainda vê um desafio dos profissionais de TI em se conectarem com as necessidades reais do negócio e entender os desafios em detalhes. “É muito comum encontrarmos silos de inovação e transformação digital dentro de grandes corporações, que acabam gerando iniciativas sem o conhecimento da área de TI. Quando isso acontece a empresa perde muito, pois muitos dos desafios são compartilhados entre as diferentes áreas talvez já seriam solucionados pela TI”, afirma.

Ele defende que as empresas que ainda não possuem autonomia para a área de TI se apressem para isso. “Acredito que deva existir uma ou mais pessoas responsáveis por fazer esta interface entre TI e as unidades de negócio. A ideia é que tenham autonomia de aprovação para entender as principais dores, problemas de negócio e trabalhem como facilitadores na aplicação de novas tecnologias para acelerar a transformação digital”, avalia.

Para Freitas, existem vários tipos de vantagens competitivas quando a empresa tem uma cultura de investimento em tecnologia da informação. Algumas delas são diretamente mensuráveis, como por exemplo: maior produtividade, redução de custos operacionais, maior assertividade nos processos e maior qualidade do produto ou serviço oferecido aos seus clientes.

“Além disso, existem vantagens competitivas que podem ser vistas como não ligadas diretamente ao negócio, mas que trazem valor à marca e vantagens no médio e longo prazo. Por exemplo, tecnologias e soluções que visam a melhoria do bem-estar do ambiente de trabalho, redução de riscos de acidentes, e também uma percepção interna e externa da empresa ser inovadora e atualizada tecnologicamente”, afirma.

Segundo o executivo, isso impacta até mesmo no recrutamento dos melhores talentos no mercado. “Esta última vantagem atrai os melhores profissionais que geralmente buscam um ambiente de trabalho acolhedor e moderno. Empresas que são vistas pelo mercado como líderes em seu segmento, também são líderes em inovação e tecnologia”, finaliza.

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