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Hiperconectividade e segurança: como gerenciar a nova forma de trabalho

O modelo de trabalho remoto requer mais atenção das empresas e uma nova forma de lidar com seus parques de máquinas

MoneyLab

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Adotar o regime de home office para cumprir as medidas de isolamento social foi uma ação repentina. 67% das empresas afirmam que enfrentaram dificuldades para aderir ao modelo remoto, de acordo com a Pesquisa de Gestão de Pessoas na Crise de covid-19, conduzida pela Fundação Instituto de Administração (FIA).

Mas as dificuldades enfrentadas foram além da mudança na rotina dos funcionários. A sobrecarga na infraestrutura, inclusive nos provedores de nuvem e de software, também foi e continua sendo um grande desafio.

Além disso, pontos como segurança, administração do parque de máquinas e produtividade também entram na lista dos desafios das empresas na gerenciabilidade do novo modelo de trabalho remoto.

Afinal, como mensurar o tamanho da mudança e por quanto tempo ela vai durar? Segundo Mariana Hatsumura, diretora de Trabalho Moderno e Segurança da Microsoft, os desafios mudam de forma rápida, mas todos partem de um ponto: o volume muito maior de pessoas conectadas com o trabalho fora das empresas.

Para se ter uma ideia, antes da pandemia haviam 25 milhões de usuários ativos e recorrentes de Teams (ferramenta de colaboração e videoconferência) no mundo. Em abril do ano passado, o número subiu para 75 milhões de usuários, e em outubro já eram 115 milhões.

“Hoje temos mais de 145 milhões de usuários ativos diários, quase o dobro do número do ano anterior”, diz.

A corrida para transformar o computador de uso doméstico em uma máquina virtual, como se fosse uma extensão do servidor da empresa, também movimentou a questão de infraestrutura nos últimos meses e exigiu respostas rápidas.

“Para apoiar esse processo, a Microsoft expandiu sua infraestrutura de nuvem no Brasil lançando uma nova região de Azure no país em outubro de 2020”, diz Mariana.

Segundo ela, um ano e meio depois do início da pandemia, um novo desafio está na mesa. Com o trabalho híbrido, os parques de máquinas estão enfrentando o cenário mais sofisticado já visto com ameaças de segurança.

Um exemplo disso pode ser comprovado pelo Índice de Tendências de Trabalho, feito pela Microsoft, que aponta que as pessoas estão colaborando, conversando, enviando e-mails e compartilhando de novas maneiras e em maior volume do que antes.

Entre fevereiro de 2020 e fevereiro de 2021, o tempo gasto em reuniões no Microsoft Teams mais que dobrou (2,5 vezes) globalmente, o usuário médio do Teams está enviando 45% mais chats por semana, o número de e-mails entregues a clientes comerciais e educacionais aumentou em 40,6 bilhões e foi constatado um aumento de 66% no número de pessoas que trabalham com documentos.

“Isso não cria apenas desafios para a produtividade e o engajamento, mas também cria riscos para as empresas e tem sido um gargalo para o parque de máquinas das corporações”, pontua a executiva.

Outro estudo recente do CyLab, Instituto de Segurança e Privacidade da Carnegie Mellon University descobriu que entre as organizações que participaram da pesquisa, 69% tiveram mais de 5 incidentes internos maliciosos e de grande preocupação em 2020, 44% tiveram mais de 10 incidentes e 11% tiveram mais de 100 incidentes, como fraude financeira, sabotagem, roubo de dados ou violência no local de trabalho.

“Podemos concluir que a migração para o trabalho remoto ou híbrido, incluindo o gerenciamento do parque de máquinas, está exigindo um alto nível de maturidade corporativa em relação a tecnologias, processos e regras de confidencialidade das informações e, principalmente, segurança”, diz Mariana.

Segurança ainda é questão frágil nas companhias brasileiras

Segundo uma pesquisa realizada pela Marsh, a pedido da Microsoft,  apenas 16% das companhias brasileiras aumentaram o orçamento em segurança da informação durante a pandemia, enquanto que 30% das empresas questionadas afirmaram ter percebido um aumento nos ataques como resultado da pandemia.

Apesar dessa percepção, 56% das empresas brasileiras questionadas investem 10% ou menos de seu orçamento de TI em cibersegurança, e 52% das organizações disseram que o investimento nessa área não sofreu alterações. Em termos de práticas de segurança para funcionários, apenas 23% das organizações disseram que sua força de trabalho está usando exclusivamente equipamentos da empresa, sem contar com laptops, smartphones ou tablets pessoais.

Ainda segundo a pesquisa da Marsh, as principais ameaças às empresas na América Latina são, nesta ordem: Phishing, Malware, ataques a aplicativos web, ataques a aplicativos móveis, vazamento de informações, negação de serviços e outros.

Mas afinal, como resolver esse problema de segurança?

Há diversos recursos que aumentam a segurança das empresas, como a migração para a nuvem, que aumenta a eficiência operacional. Além disso, há opção de utilizar frentes de Machine Learning, soluções de gerenciamento de senhas, plataformas de verificação de links de e-mails e solidificar a segurança das VPNs para se adaptar a esse novo cenário de trabalho e conexões remotas.

As grandes empresas estão de olho na questão da segurança. A Microsoft, por exemplo, conta com milhares de profissionais de segurança que trabalham em tempo integral com as principais ferramentas de inteligência artificial para analisar mais de 8 trilhões de sinais globais todos os dias.

Equipes de especialistas, incluindo o Centro de Inteligência de Ameaças da Microsoft, a Unidade de Crimes Digitais e o Centro de Operações de Defesa Cibernética, trabalham juntos para analisar ameaças e tomar medidas para defender os clientes.

Essa também é uma preocupação da Intel. De olho nas novas demandas e dando continuidade ao aprimoramento de tecnologia, a companhia anunciou a 11ª geração da plataforma Intel vPro. Entre os principais objetivos da nova versão estão simplificar o uso, potencializar as funcionalidades e garantir segurança aos usuários.

O Intel Hardware Shield, que começou na 8ª geração e contou com melhorias desde então, está em sua melhor versão. Ele ajuda a minimizar o risco de instalação de código malicioso bloqueando a memória no BIOS quando o software está em execução. Tudo isso para ajudar a evitar que malwares comprometam o sistema operacional.

Segundo uma pesquisa da consultoria Forrester, as empresas que usam a plataforma Intel vPro registram menos problemas de segurança e há uma redução média de 7.680 horas de suporte anualmente.

Produtividade e engajamento: mais desafios para a lista do trabalho remoto

Manter a produtividade e o engajamento dos colaboradores também está na lista de desafios das empresas na gerenciabilidade do novo modelo de trabalho remoto.

Por isso, contar com ferramentas e dispositivos com fácil acesso à informação e transparentes para os diferentes estilos de trabalho das pessoas é essencial para impulsionar o ambiente de trabalho moderno.

Os especialistas defendem que para atender às necessidades de cada equipe de trabalho, é necessário ter ferramentas personalizáveis, seguras e atualizadas, que reúnam tudo o que as pessoas precisam para trabalhar em um só lugar.

A pandemia mudou a maneira como as pessoas vivem e trabalham juntas: do trabalho em equipe e aprendizado remoto, às vendas e atendimento ao cliente, à infraestrutura e segurança críticas da nuvem. Todos os funcionários, clientes, parceiros e comunidades precisam cada vez mais da capacidade de controlar tudo a qualquer momento.

Para Mariana, não há dúvida de que estamos assistindo a mudança para uma abordagem mais flexível de trabalho e isso representará um enorme desafio para cada líder e cada organização.

“Sabemos que ninguém, ou nenhuma organização, terá todas as respostas, mas acreditamos que, como parte dessa mentalidade de crescimento, cada um de nós estará melhor se compartilharmos o que estamos aprendendo uns com os outros”, finaliza.

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