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Uma nova leva de fundos de ações e multimercados estão sendo reabertos para captação pelas gestoras.
A Vista Capital, por exemplo, vai reabrir o Vista Hedge Multimercado, que acumula um retorno de 296% do CDI desde que foi criado, na próxima segunda-feira (5).
O produto é um dos carros-chefes da casa criada por João Landau e João Lopes em 2014, juntamente com o Vista Multiestratégia. A gestora acumula uma das melhores performances entre os multimercados, ficando várias vezes em primeiro entre os fundos com melhor retorno, segundo ranking mensal compilado pelo InfoMoney.
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Em um ano difícil para multimercados, o Vista Hedge apresenta ganhos de 21,0% até julho, contra 6,5% do CDI. O produto possui investimento inicial de R$ 5 mil.
Rodrigo Faveret, sócio e diretor de RI da Vista Capital, prefere não falar sobre números de captação, mas diz que o fundo deve ficar aberto durante o mês de setembro, ou até chegar a uma capacidade que a casa acredite que é interessante.
O executivo reconhece, no entanto, que o momento econômico de reabertura pode atrapalhar as captações, já que investidores tendem a permanecer na renda fixa, diante de uma Selic elevada no patamar de 13,75% ao ano.
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Recentemente, a Vista contratou Guilherme Foureaux, que era gestor de portfólio macro e chefe de renda fixa na J. Safra Asset Management, segundo informações de seu LinkedIn. Com o olhar voltado para aproveitar o potencial que a nova equipe contratada na gestora pode trazer em termos de capacidade para gerir volumes maiores.
O fundo estará disponível nas plataformas da XP, BTG e Vitreo, além de bancos que possuem parceria com a gestora. O fundo estava fechado desde o fim do ano passado.
“A ideia é renovar passivos. Também contratamos gente para ter maior capacity [capacidade] no fundo”, diz Faveret. “Nos achamos preparados para tocar um capital maior do que temos hoje”, acrescenta.
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Fundos já reabertos
A gestora não está sozinha nesse movimento. A Forpus Capital também reabriu o Forpus Ações nesta quinta-feira (1), que é um dos maiores queridinhos da casa, comandada pelo CEO Luiz Nunes. O produto acumula ganhos de 381,1% desde o início até julho deste ano, contra 113,6% do Ibovespa no período.
No ano, o desempenho do fundo também se destaca, com um retorno de 10,22%, contra um recuo de 1,58% do Ibovespa. Segundo a lâmina do produto, o investimento inicial é de R$ 1 mil e é cobrada uma taxa de administração de 2% ao ano, juntamente com uma taxa de 20% do exceder a performance do Ibovespa.
Em documento enviado a clientes pela Forpus, a casa não detalhou quanto pretende captar, nem quando pretende fechar o fundo.
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Na ocasião, a gestora se limitou a dizer que vê “oportunidades ímpares para investimentos em ações”, diante de preços (valuations) atrativos e de eventos políticos-macroeconômicos. A abertura do fundo é por tempo limitado, segundo consta em relatório.
Outra casa que também vai aproveitar o momento para reabrir um dos seus carros-chefes é a Trígono Capital. O produto que volta para as prateleiras das corretoras nesta quinta-feira (1) é o Trígono Flagship 30 Small Caps, que acumula retorno de 202,99% desde abril 2018, até agosto de 2022, superando com folga o retorno de 13,99% do Índice de Small Caps (SMLL) da B3 – usado como referência pelo fundo – durante o mesmo período.
Segundo Frederico Mesnik, sócio e CEO da Trígono Capital, a ideia inicial é captar R$ 200 milhões e a expectativa é que ele fique aberto por dois meses. O prazo, no entanto, pode ser menor, caso o valor de captação almejado seja alcançado antes. A aplicação mínima é de R$ 50
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Ao justificar a reabertura, o executivo diz que o fundo estava fechado para captações e que sofreu com resgates ao longo da pandemia e dos últimos meses. Com as saídas de recursos, abriu-se uma oportunidade em termos de capacidade para alocar capital no fundo.
Primeira leva
Tais reaberturas representam a segunda etapa de um processo que começou no primeiro semestre deste ano. Em maio, gestoras renomadas como Gávea Investimentos, Kapitalo, Genoa Capital, Legacy Capital, Bogari Capital e Kadima Asset também reabriram fundos para captar.
Na época, levantamento feito pelo InfoMoney com várias casas e com base em fatos relevantes publicados na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) identificou pelo menos 11 fundos que foram reabertos.
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