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Os traders de opções estão apostando que o Bitcoin (BTC) subirá para US$ 50 mil até janeiro, quando muitos observadores do mercado esperam que a SEC finalmente permita que os ETFs (fundos de índice) detenham diretamente a criptomoeda.
Esse é o nível de preço com a maior quantidade de contratos em aberto, ou o valor total de contratos pendentes, para comprar Bitcoin com opções de compra que expiram em 26 de janeiro, de acordo com dados compilados pela Deribit, a maior bolsa de opções de criptoativos do mundo.
As opções de compra dão ao comprador dos contratos o direito de adquirir o ativo subjacente a um preço específico dentro de uma determinada janela de tempo.
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O Bitcoin atingiu US$ 50 mil pela última vez em dezembro de 2021. Os ativos digitais estavam então no meio de um recuo dos máximos históricos, com o Federal Reserve começando a remover a quantidade recorde de estímulo adicionado durante a pandemia. Agora, com as expectativas de que o Fed irá mudar a política monetária no próximo ano e um ETF Bitcoin visto como algo quase certo, o setor cripto registra uma recuperação surpreendente.
“O sentimento otimista está prosperando”, disse Luuk Strijers, diretor de trading da Deribit.
O Bitcoin subiu mais de 60% desde meados de outubro, quando surgiram especulações de que a Securities and Exchange Commission (SEC, a “CVM americana”) estava prestes a aprovar pedidos de ETF de empresas como a gigante BlackRock. A moeda digital fechou a sexta-feira (8) negociado a cerca de US$ 44 mil.
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O volume combinado de negociação à vista e de derivativos em bolsas centralizadas aumentou 40,7% em novembro, para US$ 3,61 trilhões, o maior valor desde março, segundo a CCData.
As atividades em derivativos, como opções e futuros, continuaram dominando as negociações de criptomoedas, pois continuam sendo uma das poucas maneiras de os investidores alavancarem posições depois que uma série de grandes exchanges implodiram em 2022. Além disso, opções liquidadas em dólares e contratos futuros podem ajudar traders a executar estratégias sem ter que lidar com questões específicas de cripto, como custódia.
Os preços das criptomoedas ficaram parados do final de março ao início de outubro, à medida que uma série de falências e crises da indústria começaram a diminuir.
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“A volatilidade tem caído como uma pedra durante a maior parte do ano”, disse Jaime Baeza, fundador e CEO do fundo de hedge cripto AnB Investments. “O ambiente tem sido de baixa volatilidade, volumes reduzidos, taxas de juros reduzidas no ecossistema cripto e interesse geral reduzido na indústria.”
Agora, com um ETF de Bitcoin provavelmente no horizonte e o apetite ao risco voltando ao mercado financeiro, traders antecipam mais interesse em criptomoedas.
“Vimos este ano que, à medida que o BTC sobe, a volatilidade vem junto”, disse Greg Magadini, diretor de derivativos da Amberdata. “Portanto, um mercado altista sustentado pode trazer de volta um pouco mais de volatilidade no curto e médio prazo.”
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