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As taxas dos títulos públicos brasileiros vão completando uma semana de queda com um movimento mais significativo nesta sexta-feira (17). Investidores repercutem o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), que veio abaixo do esperado.
Considerado uma prévia do desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, o indicador IBC-Br caiu 0,06% em setembro, informou nesta sexta-feira o Banco Central (BC). O dado veio muito abaixo da alta de 0,2% projetada por analistas, segundo o consenso Refinitiv.
Uma atividade econômica mais fraca pode gerar um cenário mais tranquilo para o controle da inflação. Por isso, os juros cedem após a divulgação do indicador.
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Ainda pela manhã, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) mostrou que o Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) avançou 0,52% em novembro, a mesma variação registrada em outubro. Com o resultado, o indicador acumula variação de -4,16% em 2023 e de -3,81% em 12 meses.
Na zona do euro, o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) registrou inflação de 2,9% em outubro ante o mesmo mês do ano passado, informou o Eurostat. Na comparação com setembro, a variação foi de 0,1%, em linha com o esperado pelo consenso Refinitiv.
No Tesouro Direto, as taxas dos títulos do Tesouro IPCA+ com vencimento em 2029, 2040 e 2045 recuavam 10 pontos-base (o equivalente a 0,10 ponto percentual). Já a rentabilidade real do Tesouro IPCA+ 2032 caía para 5,52% na primeira atualização do dia, às 9h24, ante 5,61% no início da sessão desta quinta-feira (16).
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Nos prefixados, o título com vencimento em 2033 pagava juros anuais de 10,98% ante 11,10% na véspera. A taxa do Tesouro Prefixado 2029 recuava de 10,90% para 10,79%, enquanto a do Tesouro Prefixado 2026 caía de 10,29% para 10,19%.
Confira os preços e as taxas dos títulos públicos disponíveis para compra no Tesouro Direto na manhã desta sexta-feira (17):
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