Tesouro Direto: taxas de prefixados operam em forte queda após decisões de juros e Payroll

As taxas dos títulos públicos brasileiros caem na manhã desta sexta-feira (3). A volta do feriado de Finados é marcada pela repercussão de decisões de juros no Brasil e nos Estados Unidos, além de dados norte-americanos de emprego.

A atualização das taxas da manhã de hoje, às 9h23, é a primeira após a decisão do banco central dos EUA de manter os juros básicos no intervalo entre 5,25% e 5,5% ao ano e do Banco Central do Brasil de cortar a Selic para 12,25% ao ano.

Os investidores ainda têm, na sessão de hoje, dados de emprego nos Estados Unidos para digerir. O país criou 150 mil vagas de trabalho fora do setor agrícola em outubro. O dado veio abaixo do esperado e com forte queda ante os 297 mil postos criados em setembro. Os números foram divulgados hoje (3) pelo Departamento do Trabalho. A estimativa de analistas, segundo o consenso Refinitiv, era de criação de 180 mil vagas.

O noticiário econômico local foi movimentado pela decisão do governo de mudar a meta fiscal de 2024 para um déficit primário de 0,5% do PIB, segundo reportagem da Globonews. A mudança viria por meio de uma emenda ao Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO), que será apresentada no próximo dia 16.

No Tesouro Direto, as taxas de prefixados operavam em forte queda na comparação com a abertura de quarta-feira. Às 9h23, o Tesouro Prefixado 2026 entregava rentabilidade de 10,78% ante 11,10% na última sessão. A taxa do Tesouro Prefixado 2029 caía de 11,66% para 11,40%, enquanto a do papel para 2033 recuava de 11,80% para 11,59%.

Nos títulos de inflação, a dinâmica era a mesma. O Tesouro IPCA+ 2029 tinha rentabilidade real de 5,76% ante 5,87% na quarta-feira, já a taxa do Tesouro IPCA+ 2040 caía de 5,91% para 5,84%. O Tesouro IPCA+ 2055 entregava rendimento real de 5,91% ao ano contra 5,97% na última sessão.

Confira os preços e as taxas dos títulos públicos disponíveis para compra no Tesouro Direto na manhã desta sexta-feira (3):