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Em um ano de dificuldade em termos de captações líquidas (entradas menos saídas) para a indústria, a Prinz Capital conseguiu captar R$ 100 milhões em apenas sete dias para um fundo multimercado, Prinz Discovery CE FIM, que investe em fundos de direito creditório (FIDCs).
A expectativa da gestora era bater essa marca em até 45 dias. Atualmente, a Prinz possui R$ 400 milhões sob gestão.
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De acordo com a casa, o resultado da captação foi ajudado pelo fato de o mercado de crédito estruturado ter baixa correção com ativos de crédito, diante da alta pulverização de credores e exposição a diferentes setores.
O fundo é voltado para investidores qualificados, ou seja, que possuem mais de R$ 1 milhão em investimentos. O lançamento foi relâmpago e logo após a abertura, o produto foi fechado.
Ano difícil para o crédito
A gestora lembra que o ano foi bastante difícil devido a pressões vindas do exterior com a quebra de bancos regionais nos Estados Unidos, além dos eventos envolvendo nomes como Americanas (AMER3) e Light (LIGT3).
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Apesar das dificuldades, a casa diz que o cenário de estresse tende a ficar para trás e dissipar, à medida que o Banco Central der mais indícios de como será o ciclo de afrouxamento monetário.
No mercado de opções digitais na B3, a probabilidade implícita de um corte de 0,25 ponto da Selic colocada por agentes financeiros estava em 64%, enquanto as apostas em uma queda de 0,50 estavam em 28% na última sexta-feira (17).
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Após um período de maior estresse, a Prinz também observa que os atrasos e as inadimplências entre FIDCs perderam velocidade.
“O mercado iniciou o ano muito estressado, principalmente após o evento das Americanas, o que contribuiu para aumentar os casos de atrasos nos pagamentos. A partir de maio e principalmente, de junho, identificamos que a situação retornou à normalidade”, destacou a casa.