Prinz capta R$ 100 milhões em uma semana em fundo que investe em FIDCs; atrasos e inadimplência normalizam

Expectativa inicial da gestora era bater essa marca em até 45 dias

Bruna Furlani

(Getty Images)
(Getty Images)

Publicidade

Em um ano de dificuldade em termos de captações líquidas (entradas menos saídas) para a indústria, a Prinz Capital conseguiu captar R$ 100 milhões em apenas sete dias para um fundo multimercado, Prinz Discovery CE FIM, que investe em fundos de direito creditório (FIDCs).

A expectativa da gestora era bater essa marca em até 45 dias. Atualmente, a Prinz possui R$ 400 milhões sob gestão.

Leia mais:
Novo fundo da Encore mira investidor que perdeu com Eletrobras, mas não quer voltar para FGTS

Newsletter

Liga de FIIs

Receba em primeira mão notícias exclusivas sobre fundos imobiliários

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

De acordo com a casa, o resultado da captação foi ajudado pelo fato de o mercado de crédito estruturado ter baixa correção com ativos de crédito, diante da alta pulverização de credores e exposição a diferentes setores.

O fundo é voltado para investidores qualificados, ou seja, que possuem mais de R$ 1 milhão em investimentos. O lançamento foi relâmpago e logo após a abertura, o produto foi fechado.

Ano difícil para o crédito

A gestora lembra que o ano foi bastante difícil devido a pressões vindas do exterior com a quebra de bancos regionais nos Estados Unidos, além dos eventos envolvendo nomes como Americanas (AMER3) e Light (LIGT3).

Continua depois da publicidade

Leia mais:
Big techs e papel que disparou 90% puxam ganhos de fundos de ações; veja ranking e novas apostas

Apesar das dificuldades, a casa diz que o cenário de estresse tende a ficar para trás e dissipar, à medida que o Banco Central der mais indícios de como será o ciclo de afrouxamento monetário.

No mercado de opções digitais na B3, a probabilidade implícita de um corte de 0,25 ponto da Selic colocada por agentes financeiros estava em 64%, enquanto as apostas em uma queda de 0,50 estavam em 28% na última sexta-feira (17).

Continua depois da publicidade

Após um período de maior estresse, a Prinz também observa que os atrasos e as inadimplências entre FIDCs perderam velocidade.

“O mercado iniciou o ano muito estressado, principalmente após o evento das Americanas, o que contribuiu para aumentar os casos de atrasos nos pagamentos. A partir de maio e principalmente, de junho, identificamos que a situação retornou à normalidade”, destacou a casa.