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SÃO PAULO – Depois de a poupança ter fechado o mês de julho com resgate líquido (aportes menos retiradas) de R$ 1,605 bilhão, os brasileiros voltaram a investir na caderneta em agosto.
Segundo informações divulgadas pelo Banco Central, no mês passado, os depósitos somaram R$ 203,8 bilhões, enquanto os resgates totalizaram R$ 202,5 bilhões, resultando em um saldo líquido positivo de R$ 1,316 bilhão.
Com o resultado de agosto, a poupança diminuiu o saldo negativo do ano, mas os resgates, no valor de R$ 1,585 trilhão, seguem superando os depósitos (de R$ 1,57 trilhão) em R$ 14,8 bilhões. O brasileiro já retirou dinheiro da caderneta em cinco de oito meses de 2019.
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O saldo negativo deste ano contrasta com os dados de 2017 e de 2018, quando a caderneta teve captações líquidas de R$ 17,1 bilhões e R$ 38,3 bilhões, respectivamente.
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Baixa rentabilidade
Com a taxa básica de juros atualmente no patamar de 6,0% ao ano, a remuneração da poupança corresponde à variação da taxa referencial (TR), que está zerada, mais 70% da Selic. Em agosto, a caderneta rendeu 0,34% e, em 2019, o retorno chega a apenas 2,98%, ante um CDI (o referencial das aplicações de renda fixa) de 4,18%.
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Mesmo com o benefício da isenção de Imposto de Renda sobre os rendimentos, a poupança segue em desvantagem em relação a aplicações conservadoras de renda fixa. Um CDB com retorno equivalente a 100% do CDI teria rendido, no pior dos cenários (descontado um IR de 22,5%), 3,24%, neste ano até agosto, portanto acima da variação da caderneta.
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