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Nem mesmo a Selic no patamar mais alto desde janeiro de 2017 foi capaz de frear o terceiro mês consecutivo de saques líquidos nos fundos de renda fixa. Em novembro, a captação líquida (depósitos menos resgates) de produtos do tipo ficou negativa em R$ 16,1 bilhões.
No acumulado do ano, o saldo está positivo, com entradas no valor de R$ 74,6 bilhões. Os dados são da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).
A situação também é crítica para fundos multimercados, que registraram saídas líquidas de R$ 10,2 bilhões. Ao longo do ano, a captação está negativa em R$ 83,7 bilhões.
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Fundos de ações também tiveram mais um mês no negativo, com resgates de R$ 4,2 bilhões. Ao longo de 2022, tais fundos registram saídas líquidas de R$ 66,1 bilhões.
Fundos cambiais e ETFs (fundos de índices) também tiveram mais saídas do que entradas em novembro, no valor de R$ 114,5 milhões e R$ 1,4 bilhão, respectivamente. Ao longo do ano, o primeiro tipo de fundo está com captações líquidas de R$ 142,0 milhões, enquanto o segundo está com saídas líquidas de R$ 1,1 bilhão.
Após seis meses consecutivos no campo positivo, os fundos de previdência tiveram perdas líquidas de R$ 560,9 milhões em novembro. No ano, a captação está positiva em R$ 12,5 bilhões.
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Mais depósitos do que resgates
Já no campo positivo estão fundos de direito creditório (FIDCs) e fundos de participações (FIPs), com captações líquidas de R$ 11,4 bilhões e de 1,5 bilhão, respectivamente. Ao longo do ano, os depósitos líquidos também estão positivos em R$ 21,6 bilhões e de 16,3 bilhões, nessa ordem.
Rentabilidade
No quesito rentabilidade, o destaque ficou para os fundos monoação, com retorno médio de 6,60%. Já no acumulado do ano, esses produtos apresentam alta média de 30,54%.
Fundos de small caps, que investem em empresas de menor valor de mercado, foram destaque na ponta contrária, ao amargar perdas de 9,42% em novembro e de 6,72% ao longo deste ano.