(Bloomberg) – A Noruega quer que seu fundo soberano aumente a exposição às ações da América do Norte, cujo desempenho tem superado o retorno de papéis da Europa neste ano.
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“As mudanças que estamos propondo vão garantir que os investimentos representem melhor a distribuição da criação de valor em empresas listadas no mundo todo”, disse o ministro das Finanças da Noruega, Jan Tore Sanner, em relatório anual sobre como o maior investidor soberano do mundo deve ser administrado.
O plano implica deslocar cerca de 6,5% da carteira de renda variável do fundo da Europa para ações da América do Norte, de acordo com o documento do Ministério das Finanças. A fatia equivale a cerca de US$ 51 bilhões. A proposta do governo agora será submetida ao parlamento, que dificilmente irá bloqueá-la.
Sivert Bjornstad, membro do comitê de finanças do parlamento para o Partido do Progresso, disse que “basicamente não há” questões que o levariam a se opor à proposta do ministério de mudar a exposição geográfica do fundo.
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“O fundo do petróleo teve um retorno potencialmente menor de dezenas de bilhões de coroas nos últimos anos por causa do menor peso das ações da América do Norte”, disse por telefone. “Por isso, intuitivamente, parece razoável aumentar a participação na América do Norte.”
Transformação
O fundo passou por uma série de transformações nos últimos anos, diante do objetivo da Noruega de adaptar o perfil de risco de seu cofre de US$ 1,1 trilhão após uma década de crescimento meteórico.
No que poderia ser a mudança mais significativa nos últimos anos, a participação da renda variável do fundo na carteira geral foi elevada de 60% para 70%.
O fundo também foi autorizado a vender a maior parte de seus investimentos em carvão e algumas ações de petróleo, reduzir posições em títulos de mercados emergentes e a investir em infraestrutura de energia renovável de empresas não listadas.
Em conferência de imprensa em Oslo na segunda-feira, Sanner disse que não há planos atualmente para alterar as alocações no que diz respeito à exposição do fundo aos mercados emergentes.
A mudança na distribuição geográfica dos investimentos em renda variável marcaria um distanciamento da inclinação histórica do fundo à Europa, que pretendia refletir os fluxos comerciais da Noruega.
Com o relativo subinvestimento em ações dos EUA, o fundo perdeu retornos maiores no mercado americano, mais recentemente em grandes empresas de tecnologia.
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