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SÃO PAULO – O novo ano chegou e, para grande parte das pessoas, começa com um gostoso período de férias. Mas, enquanto a família está viajando, o que fazer com os investimentos? “Não há problemas. Hoje em dia, é possível fazer tudo pela internet e os mais aficionados sempre dão uma escapadinha depois da praia e acessam a rede”, afirma o diretor da Icap Brasil, Paulo Levy.
Mas, para quem quer descanso total, Levy afirma que isso é possível. “Tomando alguns cuidados antes de viajar, dá para deixar o dinheiro investido, inclusive em ações, que é uma alocação mais volátil, sem se preocupar”.
Segundo ele, a ordem de stop é a grande aliada do investidor que não quer se preocupar no período de férias. “Quem tem investimentos em ações não pode esquecer de usar a ordem de stop. Ela serve para limitar os prejuízos. Para quem vai ficar muito tempo fora, sem acompanhar o mercado, ela é fundamental porque evita surpresas desagradáveis, caso o mercado passe por um momento mais pessimista nesse período”.
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Outras modalidades
Para quem, mesmo com a ordem de stop, não se sente à vontade em manter investimentos em ações durante as férias, o diretor afirma que uma boa opção são os ETFs (Fundos de Índices).
“Os ETFs são boas opções, como o Bova11, por exemplo. Para quem quer migrar para um fundo, para manter os recursos em renda variável, essa modalidade sai mais barata que os fundos em si, já que eles possuem taxas administrativas. Comprar ETF é fácil, é um ativo muito líquido e fácil de ser negociado por meio do home broker”, explica.
Por fim, se a opção for mesmo pela renda fixa, o executivo aconselha o CDI (Certificado de Depósito Interbancário). “Nesse momento, vivemos uma perspectiva de aumento da taxa de juro. Então, o ideal são investimentos atrelados à Selic, como o CDI, por exemplo”.