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SÃO PAULO – O dólar marca alta de 45,66% em 2015 até o fechamento do dia 15 de setembro. Nesse cenário, seria de se esperar que a compra de imóveis nos EUA por brasileiros recuasse com força, no entanto, não é isso que acontece até agora. Fernando Bergallo, gerente de câmbio simplificado da TOV Corretora aponta que, entre 2012 e 2013, a instituição intermediou remessa para compra de 530 imóveis. Contudo, o que chama atenção é que entre 2014 e o primeiro semestre desse ano, 30% desses compradores compraram uma segunda casa ou apartamento.
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O especialista destaca que muitos investidores viram seu investimento em imóveis no país dobrar de valor em menos de três anos. “Acabou virando um negócio da China”, relata. A rentabilidade do investimento chegou a ficar entre 100% a 150%, atesta Bergallo.
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“Foi um comportamento de mercado que não esperávamos. A princípio não teria sentido comprar mais uma unidade. Mas os brasileiros ficam encantados com a qualidade de vida do país”, atesta. De acordo com a Associação Nacional de Corretores dos EUA, os brasileiros estão entre os três maiores compradores estrangeiros de imóveis no país.
Bergallo ainda relata que vê uma diferença no perfil do comprador brasileiro de imóveis nos EUA. Após o primeiro momento da crise e com o real mais valorizado, a procura maior era de compradores de classe média alta buscando uma casa de férias na Flórida, acredita o especialista. Já atualmente, com o dólar mais caro, a busca acaba sendo de pessoas com maior poder aquisitivo, que querem investir em imóveis no país.
“Na Flórida, por exemplo, o mercado comprador é muito forte e de gente do mundo inteiro, não apenas da região, o que ajuda a manter a demanda alta. Além disso, o custo do metro quadrado é mais em conta em muitas localidades”, relata Bergallo.
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Sobre os cuidados para investir em imóveis, o especialista destaca fazer as transações para o exterior via instituição autorizada e olhar bem as melhores oportunidades do mercado dos EUA e da região que quiser investir.
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