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O número de investidores de fundos imobiliários superou a marca de 2 milhões, de acordo com boletim mensal da B3, divulgado nesta quarta-feira (8).
Em janeiro, o mercado ganhou novos 63 mil cotistas de FIIs, totalizando 2,062 milhões, aponta o documento da Bolsa de valores brasileira.
O número é quase dez vezes maior do que o registrado em dezembro de 2018 – 208 mil, como mostra os dados da B3.
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As pessoas físicas são protagonistas no mercado de FIIs, representando 74,1% da base total de investidores. Os institucionais aparecem na sequência com 19,4%.
Em relação ao volume financeiro negociado, os CPFs respondem por 67,7% do montante, contra 21,4 dos investidores institucionais.
Ainda de acordo com o boletim mensal da B3, o patrimônio líquido dos fundos imobiliários alcançou em dezembro de 2022 a marca de R$ 201 bilhões, maior patamar da história. O valor de mercado dos FIIs, aponta o documento, está em R$ 146 bilhões.
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O estudo da Bolsa também comparou o desempenho do Ifix com importantes indicadores do mercado de ações. Nos últimos 12 meses, encerrados em janeiro, o índice dos fundos imobiliários registrou elevação de 1,6%, contra alta de 1,1% do Ibovespa. No mês passado, o Ifix caiu 1,6% e o Ibovespa subiu 3,4%.
Índice | Desempenho em janeiro (%) | Desempenho em 12 meses (%) |
IBOV | 3,4 | 1,1 |
IFIX | -1,6 | 1,6 |
IMOB | 7,1 | -11,6 |
Fonte: B3
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O que são e como funcionam os fundos imobiliários?
Os FIIs captam recursos entre os investidores para a compra de imóveis que, posteriormente, podem ser alugados ou vendidos. As receitas obtidas nas transações – locação ou ganho de capital – são distribuídas entre os cotistas, na proporção em que cada um aplicou.
Diferentemente dos aluguéis da locação tradicional de imóveis, os rendimentos (dividendos) dos fundos imobiliários são isentos de Imposto de Renda, uma das principais vantagens do produto – especialmente para o investidor que busca a geração de renda passiva e recorrente.
Ao longo dos anos, o mercado de FIIs se desenvolveu e hoje há fundos focados desde a administração de escritórios até imóveis rurais, passando por shoppings, galpões logísticos, hospitais, agências bancárias, cemitérios, além dos fundos de “papel” – que investem em títulos de renda fixa do setor imobiliário.
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