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SÃO PAULO – Aproveitar o décimo terceiro salário para investir é uma ótima pedida para aqueles que não têm nenhuma dívida. Mas será que vale a pena aplicar esse dinheiro no mercado acionário?
A resposta para essa pergunta pode variar de pessoa para pessoa e também depende de uma série de fatores.
Levando em consideração uma pessoa que tem um perfil de risco mais arrojado e aceita oscilações nos seus investimentos, investir em ações pode ser uma boa opção para esse dinheiro extra.
Mas é preciso levar em consideração alguns pontos:
1 – Você já tem uma carteira de investimentos diversificada – e, principalmente, uma reserva de emergência formada?
Esse ponto é importante porque você não deve concentrar todo seu investimento em uma única classe de ativos.
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Então antes de investir no mercado acionário, é fundamental que você tenha pelo menos uma reserva de emergência em aplicações líquidas (como CDB ou Tesouro Selic) com um valor equivalente a seus gastos durante 6 meses.
Ter dinheiro nessa reserva é fundamental porque se você precisar de recursos em uma emergência não vai ter que vender suas ações a qualquer preço para se capitalizar – basta resgatar o dinheiro do CDB ou do Tesouro Direto.
2 – Você já tem ações ou está começando agora?
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Para quem já tem uma carteira de ações, uma opção é comprar mais papeis de determinada empresa – desde que já tenha feito as análises necessárias e continue enxergando potencial de alta.
Já quem ainda não tem renda variável na carteira e vai fazer o primeiro investimento, as melhores opções costumam os fundos de ações. Desta maneira você poderá ter uma exposição diversificada ao mercado acionário, mesmo com pouco dinheiro.
“O fundo tem gestores profissionais que vão saber a hora de comprar e vender as ações” diz o assessor de investimentos Lucas Paulino, da Retorno Investimentos.
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Isso quer dizer que todo trabalho de análise das empresas fica com o gestor, um profissional capacitado para esse trabalho que envolve muita pesquisa e estudo.
“A tarefa do investidor é escolher uma boa gestora e um bom fundo”, completa Paulino. A XP Investimentos foi considerada a melhor corretora do país pela PROTESTE, e tem uma plataforma com os melhores fundos do país. Clique aqui e abra uma conta – é grátis!
Um outra opção são os ETFs (fundos de índices), que replicam a carteira teórica de índices do mercado acionário. O ETF BOVA11, por exemplo, é um espelho da carteira do Ibovespa.
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O investidor que compra uma cota do BOVA11 tem exposição às 65 ações mais negociadas da Bolsa investindo pouco dinheiro – nesta segunda-feira (3) o valor unitário da cota estava em R$ 86.
Apesar de ser um fundo de índice, o ETF é negociado na Bolsa como se fosse uma ação – ou seja, a parte operacional de compra e venda é igual ao mercado acionário. Basta abrir o home broker e fazer a compra da quantidade que você quiser.
O investidor mais conservador pode optar pelo ETF DIVO11, que concentra ações de empresas que pagam bons dividendos. “Normalmente a volatilidade é menor”, diz Paulino.
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3 – Você aceita correr riscos e pode deixar o dinheiro investido por bastante tempo?
É importante lembrar que o mercado acionário é volátil e deve ser encarado pelo investidor como uma opção de longo prazo.
Isso quer dizer que não adianta aplicar na Bolsa aquele dinheiro que você vai precisar daqui a um ou dois meses porque a chance de ter prejuízo nesse caso é enorme.
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Se você não suporta abrir sua conta e ver que perdeu dinheiro de um dia para o outro, a Bolsa também não é seu lugar. O preço das ações – e a cota dos fundos – varia todos os dias e pode haver queda, algo que muitos investidores não sabem lidar.
Por exemplo: digamos que você tenha comprado 100 cotas do ETF BOVA11 pagando R$ 8.600 no dia 3 de dezembro.
No dia 10 você entra na sua conta e vê que aquelas mesmas 100 cotas estão valendo R$ 8.000. Você conseguiria lidar numa boa com isso? Entenderia que o mercado acionário é volátil e que daqui a uma mês estas cotas podem estar valendo R$ 9.000?
Por isso, antes de optar pelo investimento em ações é fundamental entender seu perfil de risco e avaliar se aquele dinheiro poderá ficar investido por um prazo mais longo.
Momento bom para a Bolsa
Se você tem perfil para investir em ações, já tem sua reserva de emergência formada e sabe como vai aplicar (via fundos ou diretamente), é só aproveitar seu décimo terceiro e ir fundo neste mercado.
Segundo analistas, 2019 tem tudo para ser um bom ano para a Bolsa. O mercado financeiro reagiu bem à vitória de Bolsonaro nas eleições presidenciais e a expectativa é que os investidores os estrangeiros retomem os investimentos no país – principalmente à medida em que e economia volte a crescer e as principais reformas forem aprovadas no congresso.
Isso deve ajudar ainda mais a Bolsa brasileira e pode ser um ótimo impulso para suas ações se valorizarem. Bons investimentos!
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