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O deputado federal Áureo Ribeiro (Solidariedade-RJ), presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das pirâmides financeiras, convidou na semana passada representantes de 11 exchanges para prestar esclarecimentos sobre o mercado nacional de criptomoedas.
Foram chamados Reinaldo Rabelo, CEO do Mercado Bitcoin; Jonathas Carrijo, cofundador da Bitpreço; João Canhada, fundador da Foxbit; João Paulo Oliveira, fundador da Nox; Rodrigo Batista, fundador da Digitra; Guilherme Haddad Nazar (diretor), Daniel Mangabeira (vice-presidente de relações institucionais para a América Latina) e Thiago S de Carvalho (advogado), da Binance, e Mayra Siqueira, ex-gerente geral da Binance.
Também estão na lista Antonio Neto, ex-representante da FTX Brasil; Fabio Tonetto Plein, diretor administrativo regional da Coinbase; Beibei Liu, CEO da Novadax; Andre Portilho, head de digital assets do BTG Pactual e representante da Mynt; e Thales Freitas, CEO da Bitso Brasil.
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“Por vezes, em diversos casos mencionados no requerimento de criação dessa CPI, seja na forma de detentora da custódia, de negociação dos ativos ou mesmo em colaboração com determinadas investigações, as exchanges, ou corretoras, têm papel fundamental e em muito podem colaborar com os trabalhos deste colegiado”, escreveu o parlamentar no requerimento.
Na semana passada, o deputado federal Alfredo Gaspar (União-AL), suplente na CPI, já havia pedido a convocação de Guilherme Haddad Nazar para explicar a relação da Binance com sua representante no Brasil, a B Fintech Serviços de Tecnologia, e sobre possíveis parcerias com esquemas fraudulentos, como o da Braiscompany.
A Braiscompany, falsa empresa de criptomoedas baseada na Paraíba, deu um golpe milionário nos investidores no início do ano e jogou parte da culpa na Binance. Questionada na época sobre a relação, a corretora cripto disse que não realiza quaisquer ações em contas que não sejam devidamente embasadas nos termos e condições.
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CPI das pirâmides
A CPI para investigar pirâmides financeiras que utilizam criptomoedas como isca foi instalada na Câmara dos Deputados na terça-feira (13). Os parlamentares vão investigar 11 empresas que teriam realizado operações fraudulentas com uso de moedas digitais.
Entre o negócios investigados estão a Atlas Quantum, que dizia ser uma plataforma de arbitragem de Bitcoin (BTC); a Zero10 Club (Genbit), que prometia supostos rendimentos fixos de 15% ao mês aos investidores; e o Trader Group, esquema fraudulento de criptomoedas que ruiu em maio de 2019, no âmbito da Operação Madoff da Polícia Federal.