Apesar de ser influenciado por fatores externos e, consequentemente, adotar comportamentos cíclicos, o mundo dos investimentos tem alguns mantras que não costumam mudar nunca. Um grande exemplo disso é: busque sempre diversificar seu portfólio de ativos.
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Com certeza você já leu ou ouviu isso em algum lugar, mas, são regras de ouro como essa que protegem o investidor, seja ele iniciante ou um grande player institucional, dos tais aspectos externos citados acima, principalmente em momentos de volatilidade como o que vivemos agora.
Quando se fala de ações, analistas costumam dizer que fatores ‘micro’ (tudo que diz respeito às empresas em si, como saúde financeira, investimentos, expectativa de crescimento) e ‘macro’ (aspectos conjunturais que influenciam o mercado como um todo) influenciam os preços dos ativos.
Nos últimos dois anos, estes elementos externos têm tido uma influência gigantesca sobre o resultado de muitos investimentos. A volatilidade começou com a chegada do novo coronavírus, que tirou quase metade do valor do Ibovespa (o índice estava próximo dos 120 mil pontos e tombou até os 63.570).
Desde então, seja em momentos positivos, quando o índice superou os 130 mil pontos em junho em 2021, ou negativos, quando caiu para 108 mil em setembro do mesmo ano, houve uma influência muito mais forte de fatores externos do que propriamente uma oscilação forte na performance das companhias listadas.
Internamente, os investidores têm hoje algumas fontes claras de preocupação: o avanço da inflação, incertezas sobre a saúde fiscal do país, o agravamento de uma crise hídrica que prejudica e encarece o abastecimento energético e, um pouco mais longe no horizonte, as eleições presidenciais de 2022.
Isso sem falar de questões externas, como uma possível desaceleração do crescimento da China, que pode ter repercussões diretas no Brasil já que a potência asiática é uma das principais parceiras comerciais do país e consome boa parte das commodities produzidas por aqui.
Mas, enquanto os fatores ‘macro’ patinam, o ‘micro’ vai de vento em popa. Recuperando-se da recessão desencadeada pela Covid-19, as empresas brasileiras listadas em bolsa divulgaram, em sua maioria, bons resultados no segundo trimestre, com sinais de prolongamento do bom momento no terceiro quarto do ano.
E o que isso quer dizer? Segundo Jennie Li, estrategista de ações da XP, isso cria pontos de entrada na bolsa nacional. Ou, em outras palavras, muitos ativos estão sendo negociados abaixo do seu “preço justo” porque há questões difusas influenciando os movimentos de curto prazo do mercado. Para descobrir quais são, clique aqui e assista à masterclass “Conheça as futuras gigantes da bolsa”.
“Podemos citar três fatores essenciais. Há, primeiramente, um descolamento entre os fundamentos das empresas e o preço de suas ações. Além disso, a bolsa brasileira como um todo está barata em relação aos mercados globais, que seguem avançando. Com isso, chegamos a um ponto em que a relação risco x retorno está favorável”, diz.
Neste ponto, é preciso encontrar as maiores assimetrias (possibilidades de ganhos) entre os papéis, algo que muitas vezes foge do óbvio. Por exemplo: quando se investe em companhias consolidadas, como Vale e Petrobras, não se espera que elas multipliquem seus ganhos e nem que elas deixem de ser relevantes. É uma alocação segura.
As Small Caps como oportunidade
Agora, se você investe em uma small cap, nome dado às empresas que estão em crescimento e cujos segmentos estão em expansão, você tem um potencial ainda maior de multiplicar seu patrimônio (com riscos proporcionalmente maiores, é claro). Foi exatamente isso que ocorreu com ativos como WEG, Localiza e Banco Inter.
De maneira geral, o “teto” para uma empresa ser uma small cap gira entre R$ 4 bilhões e R$ 6 bilhões de valor de mercado, mas não há um consenso ou limite definido. Isso significa que empresas líderes de um segmento podem ser consideradas small caps se tiverem um baixo valor de mercado.
“Empresas estabelecidas têm mais consistência e já provaram isso nos seus resultados, mas, por outro lado, têm pouco potencial de crescimento em comparação com as small caps. Tanto é verdade que, quando você analisa os últimos cinco, dez anos, o índice de pequenas empresas entrega mais retorno que o Ibovespa”, diz Li.
“Pensando em momentos de volatilidade, essas empresas podem até sofrer mais, justamente por não serem tão bem estabelecidas. Com isso, podem acabar perdendo bastante valor de mercado, se tornando ainda mais atrativas do que já são. Só não podemos esquecer da cautela que esse tipo de situação exige.”
Se você ficou interessado e quer saber mais sobre como encontrar empresas em crescimento e com assimetrias atraentes, a Jennie Li ensina tudo isso na masterclass “Conheça as futuras gigantes da bolsa”, disponível gratuitamente aqui.