SÃO PAULO – Pela terceira vez no ano, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central cortou a taxa Selic nesta quarta-feira (30), desta vez de 5,5% para 5,0% ao ano. Ainda que o movimento já estivesse precificado pelo mercado, a extensão do ciclo de afrouxamento monetário ainda está em aberto.
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Isso porque, embora a previsão embutida no último Relatório Focus, do Banco Central, indique a taxa básica de juros caindo para 4,5% até o fim de 2019 e permanecendo nesse patamar ao longo de 2020, cada vez mais gestores têm ajustado para baixo suas projeções.
Levantamento feito pela XP Investimentos com 32 gestores de fundos macro mostra que, apesar de a maioria enxergar dois cortes de meio ponto percentual na Selic nesta e na próxima reunião do Copom, em dezembro, duas casas já apostam em uma ação ainda mais agressiva por parte do BC em 2019, levando a Selic a 4% ou a 4,25% ao fim do ano.
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Com juros mais baixos e expectativas de novos cortes, como ficam os rendimentos das aplicações financeiras e no que ainda vale a pena investir?
De acordo com especialistas consultados pelo InfoMoney, para ter um retorno mais alto, o investidor vai ter que abrir mão de liquidez no curto prazo e fazer aplicações pensando em um horizonte maior de tempo, de três a cinco anos.
Para discutir o cenário econômico e as perspectivas de investimentos, Felipe Dexheimer, head de alocação da XP, Marcos Ross, economista sênior da XP, José Rocha, sócio e gestor da Dahlia Capital, e Gustavo Pessoa, fundador da Legacy Capital, participam nesta noite de live com Beatriz Cutait, editora de investimentos no InfoMoney.
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