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A confiança é muito subjetiva, porque não pode ser medida. É o resultado do conhecimento sobre alguém. Quanto mais informações corretas tivermos sobre quem necessitamos confiar, melhor: formamos um conceito positivo sobre a pessoa – ou a instituição.
O grau de confiança entre duas pessoas ou entidades, ou ainda entre países, é determinado pela capacidade que elas têm de prever o comportamento da outra em certa circunstância. Confiança é previsibilidade do comportamento.
“O mês de março ainda será marcado por volatilidade” |
A crise de confiança corresponde a um sentimento coletivo de dúvida em relação ao futuro, provocando crenças ou expectativas sobre um acontecimento de natureza política ou econômica. Esse sentimento coletivo pode, por si só, dar origem a tal acontecimento – ou, ao menos, aumentar a probabilidade de que ele venha a ocorrer, como uma profecia.
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Nesse sentido, todos os esforços realizados pelos bancos centrais e tesouros nacionais são importantes para o restabelecimento do bem mais precioso, porém intangível: a confiança.
O mês de março ainda será marcado por volatilidade, justamente porque é uma época de divulgação de balanços trimestrais. E esses balanços ainda trarão reflexos da crise que começou em meados do ano passado. A confiança continua a ser um bem inestimável.
Marcelo Faro é gerente de Negociação Eletrônica da Intra Corretora e escreve excepcionalmente na InfoMoney, às terças-feiras.
marcelo.faro@infomoney.com.br