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A Capitalização registrou crescimento recorde em 2022, com avanço de 16,9%, de acordo com a Federação Nacional de Capitalização (FenaCap). O ritmo segue acelerado neste ano, com alta de 5,3% no faturamento do primeiro trimestre. Mesmo assim, a Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg) acredita que há formas de impulsionar ainda mais o segmento.
De olho em frentes como a oferta de novas modalidades, digitalização e a simplificação dos processos, a entidade criou o Plano de Desenvolvimento do Mercado de Seguros, Previdência Aberta, Saúde Suplementar e Capitalização (PDMS) em parceria com suas Federações associadas – FenSeg, FenaPrevi, FenaSaúde, FenaCap, Fenacor e empresas do mercado de seguros brasileiro, para mapear oportunidades em diversos segmentos.
No capítulo que trata de Capitalização, o PDMS propõe uma série de medidas para atrair novos consumidores e mercados. Entre as mudanças desejadas está o planejamento sucessório, que propõe instituir a figura do beneficiário nos títulos de Capitalização em caso de morte do titular, de forma a facilitar o resgate pela família, evitando que o documento seja incluído em inventário.
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Outra aposta é simplificar a documentação para o lançamento de promoções na modalidade incentivo, desde que a empresa interessada seja fiscalizada por outro órgão oficial. Além da possibilidade de usar a modalidade Instrumento de Garantia para dar suporte financeiro a obras públicas.
O ponto de partida do Plano será uma pesquisa para entender as reais necessidades dos clientes, as mudanças legislativas necessárias e o desenvolvimento de estratégias para superar os obstáculos ainda existentes, desburocratizando o segmento que injetou na economia brasileira, nos últimos cinco anos, mais de R$ 100 bilhões – R$ 21,6 bilhões somente em 2022. O objetivo da CNseg e das Federações envolvidas é viabilizar as propostas até 2030.