Citi vê oportunidade de compra de ações enquanto Tesouro se desfaz de papel; entenda

Na sexta-feira (5), o Tesouro Nacional informou que daria início à venda das ações do banco detidas pelo Fundo Soberano. A operação será concluída em até 24 meses

Weruska Goeking

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SÃO PAULO – A equipe de análise da Citi Corretora reiterou a recomenda de compra das ações do Banco do Brasil (BBAS3) e estima preço-alvo em R$ 39 em 12 meses, valor 21% acima do fechamento de segunda-feira (8).

 Na sexta-feira (5), o Tesouro Nacional informou que daria início à venda das ações BBAS3 detidas pelo Fundo Soberano. A operação será concluída em até 24 meses. A corretora reconhece que o anúncio não foi exatamente surpreendente, uma vez que o Tesouro já havia anunciado em maio de 2016 que o Fundo poderia vender sua participação nos próximos anos.

 “Entretanto, apesar do comunicado informar que o os administradores devem tentar mitigar a pressão sobre os preços através de um programa prolongado de desinvestimento, acreditamos que o anuncio pode criar risco de overhang já que participação a ser vendida representa 12 dias de negociação da BBAS3”, observam os analistas da Citi.

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 A participação do Fundo Soberano é parte da parcela majoritária de 54,4% do governo. Portanto, com a venda, o governo manterá participação de 50,7% no Banco do Brasil e manterá controle.

 “Poderíamos ver alguma fraqueza na ação como um ponto de entrada e reiteramos recomendação de compra para BBAS3 que é nossa ‘top pick’ entre os bancos na América Latina”, afirma a Citi, destacando o favoritismo da ação no setor.