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SÃO PAULO – As mudanças nas regras para negociação de BDRs – instrumento que permite ao investidor comprar e vender ativos, na B3, correspondentes a ações de empresas negociadas no exterior – devem incrementar as operações da BlackRock no mercado brasileiro.
Além de permitir a negociação de BDRs por qualquer investidor pessoa física, não só o qualificado, a alteração, que ainda não entrou em vigor, inclui a previsão de emissão de BDRs lastreados em cotas de fundos de índice (ETFs) negociadas no exterior.
Na prática, o investidor terá mais opões para poder investir, via BDRs, em benchmarks globais de ações ou de renda fixa.
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A BlackRock informou que pretende ofertar aproximadamente 100 novos ETFs no mercado brasileiro por meio de BDRs até o fim do primeiro trimestre de 2021. Todos serão referenciados em índices internacionais.
“Com as taxas de juros nos menores níveis históricos, os investidores brasileiros estão buscando novas opções para melhorar o retorno de seus investimentos, diversificando seus portfólios e aumentando suas exposições a mercados globais. Os ETFs são instrumentos ideais nesse sentido, pois são eficientes, transparentes, têm liquidez ‘intraday’ [intradiária], baixo custo e diversificados”, informou ao InfoMoney, por meio de nota, Carlos Takahashi, CEO da BlackRock Brasil.
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De acordo com dados da B3, existem hoje dois ETFs que visam replicar o desempenho de índices estrangeiros. Trata-se do IVVB11, da própria BlackRock, e do SPXI11, da Itaú Asset, que buscam refletir a performance do Índice S&P 500 em reais.
Com o lançamento neste mês de um ETF da BB DTVM que visa replicar o desempenho do Ibovespa, o mercado brasileiro passou a contar com 25 ETFs, sendo seis de renda fixa.
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