Bitcoin se aproxima dos US$ 31 mil em meio à expectativa sobre possível ETF da Fidelity

Na semana passada, a BlackRock já havia apresentado pedido de registro de ETF spot de Bitcoin, levando o ativo a recorde no ano

Lucas Gabriel Marins

(Getty Images)
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O Bitcoin está se aproximando de sua máxima de um ano em meio à expectativa de um novo pedido de ETF spot (à vista) de BTC, supostamente feito pela gigante de investimentos Fidelity.

A maior criptomoeda do mundo por valor de mercado era negociada perto dos US$ 31 mil no início desta tarde, aproximando-se de sua alta anual registrada na semana passada, quando atingiu US$ 31.411.

A informação sobre o ETF da Fidelity foi divulgada nesta terça-feira (27) pelo veículo especializado em criptomoedas The Block, que citou uma fonte não identificada. De acordo com a matéria,  a empresa deve apresentar o pedido ainda hoje.

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“Um ETF à vista genuíno abriria as portas para fluxos de dinheiro novo, o que geraria um efeito cascata em termos de volumes e juros”, disse Darius Tabatabai, cofundador da exchange descentralizada Vertex Protocol, para a Bloomberg.

Essa é a segunda tentativa da Fidelity de lançar um ETF spot de Bitcoin. Em 2021, a Securities and Exchange Commission (SEC, a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA) recusou um pedido da gestora para um fundo negociado em bolsa semelhante.

A porta-voz da Fidelity, Meghan Joumas, foi procurada pela Bloomberg, mas não quis comentar.

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Na semana passada, a BlackRock, maior gestora de ativos do mundo, apresentou seu pedido de um ETF spot de Bitcoin, que levou a moeda digital a um novo recorde este ano.

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Os produtos de investimento em ativos digitais tiveram os maiores influxos semanais em quase um ano, somando US$ 199 milhões na semana passada, com uma enxurrada de pedidos de ETFs de Bitcoin spot nos EUA (pelo menos 30) reacendendo o interesse no espaço após uma repressão dos reguladores dos EUA.

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“O pedido da Fidelity para um ETF de Bitcoin, em meio ao recente período de escrutínio regulatório, traz uma perspectiva positiva muito necessária para a indústria cripto”, disse Jaime Baeza, fundador do fundo de hedge cripto ANB Investments, para a Bloomberg.

“Apesar dos desafios regulatórios nos EUA, os movimentos das principais instituições financeiras tradicionais, como BlackRock e Fidelity, significam que o interesse e a participação institucional permanecem, injetando credibilidade e potencial estabilidade no mercado”, completou.

(Com informações da Bloomberg)

Lucas Gabriel Marins

Jornalista colaborador do InfoMoney