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O Banco Central deu o primeiro passo para simulações de negociações com títulos públicos federais digitais. Na segunda-feira (11), a autarquia emitiu os primeiros títulos em forma de tokens (representações digitais) na rede de testes do Drex, o real digital. Nesta fase do projeto, foram emitidos dois tipos de papéis fictícios tokenizados: LTNs (Letra do Tesouro Nacional) e LFTs (Letra Financeira do Tesouro).
Após a emissão, os ativos foram transferidos para as carteiras das instituições financeiras participantes do projeto-piloto, que passam a estar aptas a realizar operações de compra e venda. Além de segurança e privacidade, os testes envolvem a transferência de frações de títulos, de até um centésimo.
“Com a emissão dos títulos e a transferência para as carteiras das instituições, começamos a viabilizar os diferentes testes que serão realizados ao longo do piloto”, explica Francisco Vidinha, superintendente do Selic (Sistema Especial de Liquidação e de Custódia), sistema responsável pelo registro e liquidação de negócios com títulos públicos do Tesouro Nacional.
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Piloto do Drex
Anunciada em março deste ano, a fase de testes do Drex, antigo real digital, tem previsão de se estender até maio de 2024, após ser adiado em agosto em meio a problemas para instalação dos nós da rede da moeda, operados pelas instituições financeiras participantes, distribuídas em 16 consórcios.
Apesar do atraso no programa-piloto, a projeção de lançamento da plataforma para o fim de 2024 ou início de 2025 está mantida.
O Drex será a primeira moeda virtual oficial do Brasil, uma extensão das tradicionais cédulas físicas de dinheiro, com os mesmos fundamentos, mas transacionada exclusivamente no ambiente digital.
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