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SÃO PAULO – O desempenho dos índices da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) que refletem as variações das carteiras de títulos públicos foram impactados em novembro negativamente pelas dúvidas quanto à aprovação da reforma previdenciária no Congresso.
Os maiores impactos ocorreram especialmente nos índices que representam os papéis com vencimento em prazos mais longos.
No fechamento do mês passado, o IRF-M 1+, que expressa a carteira prefixada acima de um ano, e o IMA-B 5+, que reflete as NTN-Bs com vencimento acima de cinco anos, apresentaram variações mensais de -0,08% e -1,4%, respectivamente.
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O IRF-M, que expressa o total das carteiras prefixadas, acumulou retorno de 0,09%, enquanto o IMA-B, que representa o total dos títulos indexados ao IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), apresentou perda pelo segundo mês consecutivo, com um recuo de -0,76% em novembro. O IMA-S, que reflete a carteira indexada à taxa Selic, e que tem a menor exposição a risco, registrou variação de 0,57%.
Vale lembrar que os investidores que possuem esses títulos apenas realizaram o prejuízo de novembro no caso de terem vendidos seus títulos. Do contrário, ainda vale a rentabilidade informada na compra.
O Tesouro IPCA+ com juros semestrais e vencimento em 2035 (antiga NTN-B), por exemplo, remunera – nesta segunda-feira (4) – o IPCA mais 5,35% ao ano. Ainda que esse título sofra variação negativa em alguns períodos, se o investidor carregá-lo até o seu vencimento, receberá o valor estipulado na compra.
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O consultor em finanças e professor Alan Ghani explica, no programa “Tesouro Direto com Ganhos Turbinados”, como as incertezas políticas e econômicas afetam a curva de juros e, por consequência, os rendimentos dos títulos públicos, como o Tesouro Direto. Ele também fala sobre as perspectivas para a Selic e seu efeito nos rendimentos. Veja no vídeo abaixo: