Banco Fator aposta em ações de infraestrutura e educação

"O Brasil vai ter que se transformar na China, na medida em que o motor de crescimento será a infraestrutura", disse o estrategista da corretora, Paulo Gala.

Reuters

Publicidade

SÃO PAULO – O crescimento econômico do Brasil nos próximos três anos será calcado na expansão da infraestrutura em substituição ao modelo apoiado no avanço do crédito e consumo, avaliou a corretora do banco Fator nesta quarta-feira, abrindo oportunidades para ações do setor que estariam baratas, além de papéis ligados a educação.

“O Brasil vai ter que se transformar na China, na medida em que o motor de crescimento será a infraestrutura, e a China vai virar Brasil, com foco no consumo”, disse o estrategista da corretora, Paulo Gala.

Em apresentação do livro anual do Fator com fundamentos de ações de companhias de pequena e média capitalização, ele pontuou que essa transição passará pelo aumento da produtividade no setor de bens manufaturados comercializáveis e terá como pano de fundo a desvalorização cambial, subida dos juros curtos e longos e eventual alta de papéis que estão muito descontados na bolsa.

Newsletter

Liga de FIIs

Receba em primeira mão notícias exclusivas sobre fundos imobiliários

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

“O ajustamento está ocorrendo”, disse Gala. “Com câmbio abaixo de 2,40 eu até recomendaria compra”, afirmou o estrategista a respeito da tendência de valorização do dólar.

Para o mercado de renda variável, Gala chamou a atenção para ações dos setores de infraestrutura, diante do avanço de concessões e parcerias público-privadas, e de educação e treinamento.

Considerando esse cenário, o chefe da área de análise do Fator, Daniel Utsch, apontou que a corretora prevê alto crescimento em um prazo mais estendido para os papéis da JSL, de logística rodoviária e Mills, de engenharia e construção.

Continua depois da publicidade

No setor de educação, as eleitas são Kroton e Anhanguera, cuja fusão está sendo analisada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), e Abril Educação.