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O FII Bresco Logística (BRCO11) comunicou ao mercado que a TW Transportes e Logística – locatária do fundo – decidiu rescindir o contrato de locação do galpão que ocupa em Canoas (RS). É a quarta empresa que manifesta intenção de interromper o vínculo com a carteira nos últimos quatro meses.
Em julho, o Magazine Luiza (MGLU3) informou que desocupará parcialmente o imóvel em Contagem, no estado de Minas Gerais. De acordo com os gestores, a locação representa R$ 0,01 por cota na receita da carteira.
Um mês depois, foi a vez do Grupo Carrefour (CRFB3) anunciar que também deixaria o galpão em Contagem. Neste caso, o impacto no resultado do BRCO11 seria de aproximadamente R$ 0,04 por cota – de acordo com fato relevante divulgado agosto.
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No mês de setembro, a Companhia Brasileira de Distribuição (PCAR3) – também conhecida como Grupo Pão de Açúcar (GPA) – seguiu os mesmos passos e sinalizou que desocuparia totalmente o galpão de 35 mil metros quadrados localizado em São Paulo (SP).
A varejista ocupa o espaço desde junho de 2018 e o contrato de locação com tem prazo até agosto de 2028. A participação do contrato na operação do Bresco é equivalente a R$ 0,09 por cota.
No caso da TW Transportes e Logística, o contrato de locação representa 3% da área bruta locável do fundo e equivale a R$ 0,02 por cota, de acordo com comunicado do fundo ao mercado. Inicialmente, o vínculo da empresa com o fundo terminaria em outubro de 2024.
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Assim como ocorre com o Magazine Luiza, Carrefour e GPA, TW Transportes e Logística também estaria sujeita a penalidades previstas no contrato em caso de rescisão. Entre elas, aviso prévio de 3 meses antes da desocupação do imóvel.
Há mais de dois anos, o BRCO11 é um dos FIIs mais recomendados do mercado. O fundo está, por exemplo, entre as indicações do Itaú BBA.
“Somando todos os anúncios de rescisão antecipada e o término dos avisos prévios, teríamos uma vacância física de aproximadamente 16%”, aponta recente relatório da instituição – divulgado antes do anúncio da TW Transportes e Logística. “[O percentual estimado de vacância é] desconfortável e longe do que o portfólio do fundo registrou historicamente”, comenta o Itaú BBA.
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A instituição pondera que, “olhando o copo meio cheio, os ativos são bons, bem localizados e a gestão tem um tempo confortável para reposição de locatários”.
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