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Análise técnica: recomendações e sinais de quando é hora de vender suas ações

Muito se fala do momento de comprar ações, mas qual a hora de sair? Listamos índices e orientações de análise técnica para que o trader saia na hora certa

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(Viktor Forgacs/Unsplash​​​​​​​)
(Viktor Forgacs/Unsplash​​​​​​​)

O prêmio Nobel de Economia, Daniel Kahneman em seu texto “Prospect Theory”, mostrou através de experimento que traders têm a tendência de assumir postura mais receosa quando estão ganhando e ficar mais corajosos quando estão perdendo. O economista concluiu que os maiores sacrifícios são feitos na hora de não perder. Mas como saber a hora de sair e vender as ações para não perder mais?

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O célebre investidor Larry Williams costuma dizer que a esmagadora maioria dos cursos e treinamentos sobre trading são focados apenas na hora de comprar uma ação, deixando de lado as questões que envolvem vender sua posição, o que, segundo o investidor, deveria ser o foco de quem está aprendendo a operar.

Com o objetivo de ajudar traders iniciantes, o curso Análise Técnica 2.0, explica através da análise técnica como operar na bolsa, entender os sinais e obter lucro.

O objetivo é que os alunos do curso consigam analisar graficamente os resultados dos ativos de modo a entender as movimentações do mercado e se adiantar a elas.

A análise técnica se difere da análise fundamentalista por tentar prever os movimentos das ações utilizando-se de seu histórico através de gráficos. Já a análise fundamentalista se utiliza de outros fatores para entender para qual direção vai seguir uma ação, como análise da concorrência, notícias relacionadas à empresa e situação macroeconômica onde a companhia está inserida.

Porém, retomando Larry Williams, encontrar tendências de alta para comprar ativos via análise técnica é uma tarefa muito mais simples do que definir quando liquidar uma posição ou antever uma tendência de baixa.

Aqui listamos alguns sinais e recomendações para se adiantar aos movimentos de mercado e diminuir perdas afinal, quanto mais chance de perder, mais riscos o investidor assume, segundo Kahneman.

Não mude o método da análise

Pode parecer uma dica simples, mas mudar o método de análise no meio de uma operação pode fazer com que o trader perca uma alta ao tentar antever a movimentação do mercado.

Caso surja a notícia de uma empresa que você tem ação, a informação precisa ser analisada.

Nem sempre um balanço ruim vai fazer com que as ações da empresa despenquem de valor. Pode acontecer o contrário, a empresa pode tomar ações para melhorar estratégias e o mercado reagir de maneira positiva.

Gráfico Candlestick: atenção com os topos

Uma das representações gráficas mais comuns no mercado financeiro são os gráficos candlestick, ou gráficos de vela. Eles informam o tamanho da variação de preço e a tendência de determinados ativos – vermelha para tendência de queda e verde para tendência de alta. O índice de um período sempre parte de onde parou a cotação do dia anterior.

Dentro deste gráfico há a análise dos “topos e fundos” do gráfico, sendo os pontos extremos de cada ativo em determinado período. Ao determinar topos e fundos, o analista técnico traça uma linha entre os pontos de topo e pontos de fundo dos períodos representados no gráfico. Ao traçar essa linha entre os dois pontos é possível entender a tendência de um ativo.

Se a linha dos topos estiver decrescente é sinal de que o ativo está em tendência de queda. Já uma linha de fundo em crescente é bom sinal, mostra que o valor da ação tem tendência de subida.

Médias móveis e indicador MACD

Comum no noticiário da Covid-19, a média móvel (MM) é uma método de análise estatístico que busca mitigar pequenas variações calculando uma média de determinado período.

Na análise técnica, se utiliza a média móvel exponencial (MME), que diferente da MM não dá o mesmo peso a todos os resultados, privilegiando dados mais novos. Desta forma, preços recentes tem mais peso no cálculo, trazendo uma tendência mais apurada da situação do ativo.

Já o índice Convergência / Divergência das Médias Móveis (MACD) se utiliza de médias móveis exponenciais de diferentes períodos para uma análise mais apurada da tendência do ativo.

A MACD é definida ao formar uma linha que subtraia os valores do MME de 12 dias do MME de 26 dias. É a Linha MACD. Esse índice é colocado em um gráfico com o MME de 9 dias, sendo chamada de Linha de Sinal.

O histograma do MACD é então formado pelo cruzamento dos dados da Linha MACD com a Linha de Sinal. Através do cruzamento das linhas é possível analisar tendência de um ativo.

A linha MACD está caindo e convergindo com a Linha de Sinal? O ativo pode estar em tendência de baixa. Linha MACD subindo e convergindo com a linha de sinal? Podemos ter tendência de alta. Importante notar também que os cruzamentos podem durar dias, exigindo do trader uma análise mais aprofundada daquilo que o MACD está mostrando.

Outro ponto a se ressaltar é que o MACD não é um índice para aferir preços, mas sim tendências. Por conta dessa característica, deve-se ter cuidado ao usar o índice em momentos de mercado “de lado” (sem tendência específica).

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