Ações do Bradesco seguem “relativamente subvalorizadas”, diz corretora que indica compra

Os analistas da Gradual destacam que o papel possui um P/L (Relação Preço/Lucro) de 8,6 para 2015, ante média histórica de 11

Diego Lazzaris Borges

Publicidade

SÃO PAULO –As ações do Bradesco (BBDC4) “continuam relativamente subvalorizadas” na opinião da corretora Gradual Investimentos. Os analistas destacam que o papel possui um P/L (Relação Preço/Lucro) de 9,9 para 2014 e 8,6 para 2015, ante média histórica de 11. “O preço-alvo, média da Bloomberg, está em R$ 38,9 para doze meses, sugerindo também que as ações BBDC4 estariam em níveis atraentes”, disse a Gradual, em relatório de recomendações da semana.

A equipe, que recomenda os papéis do banco para a semana de 2 a 6 de fevereiro, destacou o lucro líquido apresentado no terceiro trimestre do ano passado, de R$ 3,875 bilhões, 26,5% acima do mesmo trimestre de 2013. O lucro líquido ajustado foi de R$ 3,950 bilhões, 28,2% maior do mesmo trimestre de 2013. Segundo a Gradual, os principais motivos para o crescimento do lucro foram: Maiores receitas com prestação de serviços, devido ao incremento no volume dos negócios e ampliação dos canais de atendimento e receitas mais altas com a margem financeira, por conta do incremento das receitas com a parcela de “juros”.

Já como motivos adicionais (impacto parcial) para o desempenho do banco no terceiro trimestre a corretora aponta a evolução da despesa com provisão para devedores duvidosos e o incremento das despesas de pessoal, reflexo, principalmente, da convenção coletiva.

Newsletter

Liga de FIIs

Receba em primeira mão notícias exclusivas sobre fundos imobiliários

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

A Gradual lembrou que para os resultados de 2014 o Bradesco revisou a projeção de algumas contas como: Crescimento da carteira de crédito para 7% a 11% de 10% a 14%, crescimento da margem financeira de juros para 9% a 12% de 6% a 10% e crescimento de prestação de serviços para 11% a 14% de 9% a 13%. “Acreditamos que essas novas projeções são mais positivas, principalmente, em função da maior margem financeira de juros”, diz a corretora.

Diego Lazzaris Borges

Coordenador de conteúdo educacional do InfoMoney, ganhou 3 vezes o prêmio de jornalismo da Abecip