Stone lança app que substitui máquina de cartão para atrair microempreendedores

Segundo a empresa, serviço foi pensado para democratizar o meio de pagamento e levar o serviço a autônomos, profissionais liberais ou microempreendedores

Estadão Conteúdo

Stone (Foto: Divulgação)
Stone (Foto: Divulgação)

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Na era das instituições de pagamentos, que ampliam seus horizontes e avançam sobre searas antes detidas pelos bancos, as tradicionais maquininhas de cartão estão com os dias contados.

Se um dia já foram a unidade de medida do porte das companhias que atuavam no segmento, hoje elas podem representar uma barreira à expansão desses negócios.

É com esse intuito que a Stone, uma das principais do setor, lança nesta terça-feira (24) a sua maquininha virtual. Na prática, o Tap Ton é um aplicativo capaz de tornar um aparelho celular num POS, sigla pela qual as maquininhas de recebimento de pagamentos em cartão são conhecidas no meio.

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“É uma evolução desse mercado de maquininhas, só que sem maquininha”, resume o presidente da Stone, Augusto Lins. Segundo ele, qualquer cliente que deseje ter essa ferramenta de recebimento pode obtê-la, mas o serviço foi pensado para democratizar o meio de pagamento e levar o serviço a autônomos, profissionais liberais ou microempreendedores, “sem precisar ter que contratar uma maquininha, comprar ou pagar aluguel”.

Além do custo mais baixo para o comerciante ou prestador de serviços, a solução convém também à Stone, que à medida que amplie a parcela de sua rede sem maquininhas reduzirá também seu custo de aquisição de clientes.

Por enquanto, o Tap Ton só está disponível para celulares com sistema operacional Android, mas, para esses, a instalação promete ser simples, sem a necessidade de envio dos aparelhos.

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A solução da maquininha virtual também já está sendo implementada pela Vero, adquirente do Banrisul.

O banco estadual é dominante no Rio Grande do Sul e está em busca de um sócio que apoie seu negócio de cartões na expansão para o restante do país. Enquanto procura, porém, implementa a ferramenta por aplicativo, pois expandir distribuindo suas maquininhas pela dimensão continental do Brasil seria uma tarefa inexequível.

Segundo Lins, a necessidade de manter os negócios vivos durante o isolamento imposto pela pandemia acelerou a transformação do parque tecnológico nas mãos dos empreendedores e abriu espaço a essa evolução. Grande parte dos smartphones em mãos desses microempreendedores, segundo o executivo, já é dotada da tecnologia NFC, que permite fazer e receber pagamentos por aproximação.

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“Tem desde manicure, médico, personal trainer, cuidador de cachorro, fisioterapeuta”, listou o presidente da Stone. Com o dispositivo, será possível fazer pagamentos diretamente em uma conta pessoa física, de acordo com Lins.

“A quantidade de autônomos no Brasil é enorme e o dinheiro ainda é o meio de pagamento mais utilizado. Agora vamos dar possibilidade a esse cara, que não contratava porque a maquininha demorava ou porque o custo não valia a pena.”

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