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SÃO PAULO – O rombo no Banco Panamericano (BPNM4) seria superior aos R$ 2,5 bilhões estimado anteriormente e a nova diretoria da instituição já estudaria uma nova forma de resgate com o auxílio do FGC (Fundo Garantidor de Crédito).
Segundo matéria veiculada no jornal O Estado de S.Paulo nesta quinta-feira (27), os executivos indicados pela Caixa Econômica Federal, que adquiriu 49% da instituição do Grupo Silvio Santos no final de 2009, teriam descoberto que o banco necessitará uma nova injeção de capital para cobrir a fraude contábil descoberta em setembro do ano passado.
Desta vez, o FGC ofereceria apenas uma parcela do valor a ser destinado a conter o rombo, e toda a operação está sendo negociada entre o fundo, o empresário Silvio Santos, a Caixa Econômica Federal, com todos sendo acompanhados de perto pelo Banco Central. Vale lembrar que até agora a Caixa havia se comprometido a não injetar dinheiro no banco, no que se refere à compensação da fraude.
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Resultado do 3T10 na próxima segunda-feira
Procurado pela InfoMoney, o Panamericano preferiu não comentar o assunto, justificando que encontra-se em período de silêncio em razão da divulgação de seu balanço, ainda referente ao terceiro trimestre e aos meses de outubro e novembro de 2010.
A divulgação destes números já foi adiada por duas vezes, e ao que tudo indica, acontecerá de fato na próxima segunda-feira, conforme anunciado pela própria instituição. Espera-se ainda que o anúncio da dimensão exata do rombo e as soluções para o problema sejam divulgadas na mesma ocasião.
Possíveis compradores aguardam balanço
Nesta semana, surgiram rumores de que o Citibank e o Bradesco (BBDC4) estariam interessados em adquirir o banco do grupo Silvio Santos, e em seguida, juntaram-se às especulações Santander(SANB11), Safra e BTG Pactual, porém nenhum deles até agora teria feito uma proposta oficial exatamente por não terem sido divulgados os balanços.