Puma eleva vendas na Europa e cresce na China pela primeira vez em dois anos

Receita subiu 14%, para € 2,19 bilhões (US$ 2,41 bilhões) no primeiro trimestre, informou a empresa, um pouco acima da estimativa de analistas

Bloomberg

Publicidade

(Bloomberg) — A marca Puma informou um aumento nas vendas de tênis na Europa e seu primeiro crescimento na China em dois anos, mas alertou que as margens de lucro continuarão sob pressão dos custos mais altos.

A receita subiu 14%, para € 2,19 bilhões (US$ 2,41 bilhões) no primeiro trimestre, informou a empresa na quarta-feira (26), um pouco acima da estimativa média dos analistas. Ainda assim, a margem bruta diminuiu devido ao aumento dos custos promocionais, de fornecimento e de frete.

A Puma reformulou sua previsão para o resto do ano, dizendo que os negócios podem ser um pouco mais lentos neste trimestre e devem acelerar no verão e no outono. Ela alertou que “os temores de recessão em vários mercados, inflação persistentemente alta e taxas de juros elevadas estão prejudicando o sentimento do consumidor e gerando volatilidade na demanda do varejo”.

Continua depois da publicidade

As ações do grupo chegaram a cair mais de 4% no pregão da Bolsa de Frankfurt, antes de reduzirem as perdas e fecharem com baixa de 2,6%.

As vendas robustas na Europa, seu maior mercado, e a recuperação da demanda na China ajudaram a compensar os problemas contínuos na América do Norte, onde a Puma está lutando para trabalhar com um enorme estoque de tênis e roupas de baixo preço.

O CEO Arne Freundt precisa tentar manter o rápido crescimento que caracterizou o mandato de seu antecessor, Bjorn Gulden, que agora comanda a rival Adidas AG.

Continua depois da publicidade

Freundt está procurando aumentar a lucratividade da Puma, entre outras coisas, concentrando-se mais nas vendas de itens relacionados ao futebol, basquete e roupas esportivas de alto valor em lojas de luxo, especialmente nos EUA.

As vendas no negócio de atacado cresceram 12% para € 1,72 bilhão no trimestre, enquanto as vendas diretas ao consumidor cresceram 22,5%.