Possível solução para briga na Usiminas afunda empresa e a CSN na Bolsa

A briga societária entre Nippon e Ternium se tornou pública após reunião do conselho de administração da Usiminas que culminou na destituição de três de seus principais executivos indicados pela Ternium

Estadão Conteúdo

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O pregão de sexta-feira, 5, foi marcado pelo recuo das siderúrgicas, principalmente da CSN (CSNA3), após comentários de que a Usiminas (USIM5), da qual a CSN é acionista, pode ser dividida em duas como uma solução para a briga entre os controladores.

A possibilidade de divisão da companhia para pôr fim à briga entre o grupo ítalo-argentino Ternium/Techint e a japonesa Nippon Steel foi publicada em reportagem da revista Exame. Segundo a revista, os japoneses ficariam com a unidade de Ipatinga, em Minas Gerais, e os argentinos com a Cosipa, localizada em Cubatão, no litoral paulista.

A briga societária entre Nippon e Ternium se tornou pública após reunião do conselho de administração da Usiminas que culminou na destituição de três de seus principais executivos indicados pela Ternium, com o argumento de que teriam recebido bônus de forma irregular.

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Minerva
De acordo com ata desse encontro, em setembro, houve empate na votação “pela destituição imediata dos Diretores Julián Alberto Eguren, Marcelo Rodolfo Chara e Paolo Felice Bassetti de seus cargos”. Diante do resultado, o presidente do Conselho de administração da empresa, Paulo Penido, exerceu o voto de minerva aprovando, assim, a destituição.

A briga societária, considerada pelo mercado como uma das maiores da história recente brasileira, corre na Justiça. A Nippon argumenta que houve “quebra de confiança”. Ternium, por sua vez, afirma que a decisão pela destituição rompeu com o acordo de acionistas, já que essa decisão precisaria contar com o consenso. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.