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SÃO PAULO – Enquanto aguardava pelo reajuste dos preços dos combustíveis, anunciado no fim da semana passada por Guido Mantega, ministro da Fazenda e presidente do conselho da Petrobras (PETR3; PETR4), a estatal – que possui um dos maiores caixas do País – precisou sacar R$ 27,8 bilhões de fundo de curto curto prazo para cumprir investimentos e obrigações com fornecedores e bancos, apurou a Folha de S. Paulo.
O fundo, chamado de FIC Olimpo e criado em agosto do ano passado, procurava manter um patrimônio médio de R$ 30 bilhões ao longo do ano, patamar considerado confortável pela empresa. No auge, o patrimônio do fundo bateu R$ 45,7 bilhões, no fim de agosto deste ano, mas foi reduzido em 67% para R$ 15 bilhões, de acordo com dados mais recentes da agência Bloomberg, da última quinta-feira.
Os resgates foram ocorrendo enquanto a estatal aguarda pelo reajuste dos combustíveis, que era visto pelos analistas como essencial para a empresa arrumar as contas, mas que vêm sofrendo forte deterioração nos últimos meses.
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Segundo informações da Folha, em agosto, os saques somaram R$ 1,7 bilhão, seguidos por R$ 8,8 bilhões, em setembro, R$ 9,6 bilhões, em outubro, e R$ 7,7 bilhões, em novembro, considerando até dia 28.