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SÃO PAULO – As ações da Ultrapar (UGPA3) sobem mais de 6% na semana e 9% nos últimos sete dias. Em geral, os analistas técnicos acreditam que os papéis estão bem posicionadas para buscar as resistências dos R$ 17,80, R$ 18,70 e finalmente dos R$ 21, mas isso não virá sem volatilidade.
De acordo com Gustavo Almeida, analista Rico Investimentos, a UGPA3 está em um movimento de inércia de alta, que favorece o atingimento desses patamares mais elevados, mas como já subiu muito desde fundo, quando chegou a cair para R$ 15,00, alguma correção e volatilidade são esperadas.
“Deve ter um pouco de volatilidade no curtíssimo prazo. O melhor cenário para compra ficou para trás, mas ainda dá para confiar em uma alta”, avalia. Almeida entende que seria uma boa ideia o investidor colocar stop (ordem de venda para limitar os prejuízos) no nível de R$ 16,30.
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Já o analista da XP Investimentos, Gilberto Coelho, vê a formação de um ombro-cabeça-ombro invertido no gráfico, uma figura bastante auspiciosa para altas.
“Com Fibonacci, a ação projeta altas até R$ 18,35 ou R$ 20,50. Para stops deixa dois suportes importantes, o primeiro nos R$ 16,34 e o segundo no fundo dos R$ 15,00″, analisa. “A leitura é positiva no curto prazo, embora no longo prazo ainda não seja um bom case.”
Quem não está nem um pouco confiante com o ativo, contudo, é o analista técnico da Rico Investimentos, André Moraes. Na opinião de Moraes, UGPA3 está em tendência de baixa no gráfico diário e nesta semana apenas corrige o que caiu nos últimos meses.
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“Graficamente ainda não oferece condições de compra”, comenta.
Análise técnica
Chamada de análise gráfica por alguns, ela parte do pressuposto de que tudo o que pode ser medido acerca do desempenho futuro de uma ação já está precificado.
Desse modo, os movimentos diários do papel teriam um componente muito maior de percepção psicológica dos investidores sobre se está caro ou barato, subiu demais ou caiu demais, do que de fundamentos.
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As operações em análise técnica, então, são guiadas a partir de um estudo do gráfico do preço da ação, verificando quais patamares de preço geralmente atraem vendas (resistências) e quais outros atraem compras (suportes).
Outras ferramentas da análise técnica incluem o Índice de Força Relativa (IFR), que cruza dados de preço de fechamento com volume negociado de ações, projeção de Fibinacci e análise de médias móveis.
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