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SÃO PAULO – Cerca de 16 meses. Esse foi o tempo que a startup imobiliária Loft levou desde o início de suas operações até chegar ao valuation de US$ 1 bilhão (em janeiro deste ano), integrando, com isso, o seleto grupo de unicórnios.
“Começamos a empresa de uma forma tímida para provar que o modelo era rentável e escalável. Provamos isso muito rápido”, afirmou Florian Hagenbuch, cofundador e CEO da companhia em entrevista ao podcast Do Zero ao Topo.
A trajetória completa do empreendedor e da startup é tema do 42º episódio do programa. É possível seguir e escutar o podcast pela ApplePodcasts, Spotify, Deezer, Spreaker, Google Podcast, Castbox e demais agregadores.
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No quadro de investidores da Loft, que nasceu fazendo a compra, reforma e revenda de apartamentos, estão nomes renomados como as gestoras americanas Andreessen Horowitz (que tem em seu portfolio Airbnb, Pinterest e Rappi ) e Valor Capital (do ex-embaixador americano no Brasil, Cliff Sobel) e investidores pessoa física como Max Levchin (PayPal), Eric Wu (fundador da OpenDoor) e David Vélez (do Nubank).
“O valuation no mercado de venture capital é sempre reflexo de duas coisas: a primeira é o que foi entregue até o momento da captação e a segunda são as projeções para o futuro. No primeiro ponto, a gente entregou rápido porque essa atividade de comprar, reformar e vender imóvel é muito rentável. Muita gente já faz isso. No segundo ponto, as perspectivas para o futuro dos serviços adjacentes que queremos oferecer neste mercado é muito grande”, contou Florian.
Florian afirma que o objetivo da Loft é ser um marketplace — conectando compradores e vendedores de imóveis — e não necessariamente fazendo a compra dos imóveis. A reforma entra como um serviço opcional, juntamente com outros como o design de interiores, crédito e refinanciamento imobiliário.
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Outro ponto que auxiliou a Loft em suas captações milionárias foi o histórico de seus fundadores. Antes da Loft, Florian (que é alemão) e seu sócio Mate Pencz (húngaro), fundaram uma gráfica online no Brasil: a Printi. O negócio, iniciado em 2012, virou referência em pouco tempo e foi vendido para uma multinacional.
“Em 2012 o setor gráfico era muito grande, mas ainda não tinha sido tocado pela tecnologia. É o mesmo cenário que vemos hoje no mercado imobiliário. Por isso escolhemos esse setor”, explicou Florian. Confira a história completa no podcast.