Kroton nega acusações envolvendo Fies; ação chegou a desabar 12%

<span>Segundo coluna Radar, programa de financiamento estudantil do governo deve ser alvo em breve de CPI<span> </span></span>

Paula Barra

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SÃO PAULO – Vendo suas ações afundarem na Bovespa nesta terça-feira (22) repercutindo rumores sobre CPI (Comitê Parlamentar de Inquérito) do Fies, a Kroton (KROT3) esclareceu nesta tarde que segue “rigidamente e com total lisura” as regras de oferta estabelecidas pelo Ministério da Educação. Às 12h05 (horário de Brasília), os papéis da companhia caíam 11,33%, a R$ 7,36, mas atingiram na mínima do dia desvalorização de 12,41%, a R$ 7,27. 

Na noite de ontem, a coluna Radar, da Veja, disse que o programa de financiamento estudantil do governo deve ser alvo em breve de uma CPI, apontando que as investigações poderiam ser um tiro de canhão sobre a Kroton. A nota aponta que a empresa, do mineiro Walfrido Mares Guia, empresta ultimamente jatos executivos para o transporte do ex-presidente Lula. 

Em esclarecimento, a companhia disse que é uma companhia de capital aberto pulverizado, sem controle definido, e que, ao contrário do publicado na coluna Radar, o empresário não detém posição de controle da empresa, sendo acionista minoritário e membro do conselho de administração. 

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A companhia comunicou ainda que não possui avião próprio e não é responsável pelo uso de aeronaves particulares, nem de qualquer outro bem ou propriedade privada de seus acionistas e membros do conselho de administração.