Johnson & Johnson (JNJB34) pretende dividir áreas farmacêutica e de consumo

A empresa tem como meta a conclusão da separação planejada em 18 a 24 meses

Equipe InfoMoney

Frascos rotulados como de vacina contra Covid-19 em frente ao logo da Johnson & Johnson em foto de ilustração (REUTERS/Dado Ruvic)
Frascos rotulados como de vacina contra Covid-19 em frente ao logo da Johnson & Johnson em foto de ilustração (REUTERS/Dado Ruvic)

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SÃO PAULO – A Johnson & Johnson (JNJB34) informou nesta sexta-feira (12) que tem a intenção de separar o negócio de Consumer Health da empresa, criando uma nova empresa de capital aberto. Assim, a separação criaria duas empresas melhor posicionadas para atuar na área de saúde e outra para bens de consumo.

“Acreditamos que a nova Johnson & Johnson e a New Consumer Health Company sejam capazes de alocar recursos de maneira mais eficaz para atender pacientes e consumidores, impulsionar o crescimento e liberar um valor significativo”, diz Alex Gorsky, que atuará como Presidente Executivo da Johnson & Johnson, em comunicado de imprensa.

Os BDRs da empresa sobem 1,84%, cotados a R$ 59,76, no início da tarde. Já as ações da empresa na Nyse valorizam-se 1,31%, cotadas a US$ 165,31.

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Transação da divisão da Johnson & Johnson (JNJB34)

Segundo a empresa, a intenção do Conselho de Administração é efetuar a separação por meio do mercado de capitais, criando duas empresas independentes e líderes de mercado. A empresa tem como meta a conclusão da separação planejada em 18 a 24 meses.

Conforme a Johnson & Johnson, a operação está sujeita à consulta dos funcionários, da receita federal americana e de outros órgãos reguladores. A transação de separação pode trazer isenção de imposto de renda, diz a empresa.

Além disso, espera-se que o dividendo geral dos acionistas permaneça pelo menos no mesmo nível após a conclusão da transação, acrescentou a Johnson & Johnson.

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No mais, a empresa informou que não há garantia sobre em qual momento a transação final proposta será concluída.

A nova Johnson & Johnson atuaria nos segmentos farmacêutico e de dispositivos médicos, que devem gerar receita de aproximadamente US$ 77 bilhões no ano de 2021

Já a New Consumer Health Company atuaria com um portfólio de marcas icônicas, das quais quatro valem US$ 1 bilhão e outras 20 têm valores acima de US$ 150 milhões.

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Estima-se que o segmento de Consumer Health gere uma receita de aproximadamente US$ 15 bilhões em 2021. Após separada, atuaria em mais de 100 países.

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