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Lançado pelo alto escalão do governo federal nesta terça-feira (27) no Palácio do Planalto, em Brasília, o Plano Safra 2023/24 da agricultura empresarial, que entrará em vigor em 1º de julho, amplia para quase R$ 7 bilhões o total de recursos reservados para linhas de crédito destinadas a estimular atividades agropecuárias com baixa emissão de carbono no país.
Segundo o Ministério da Agricultura, o novo Programa para Financiamento a Sistemas de Produção Agropecuária Sustentáveis (RenovAgro), sucessor do Programa ABC, terá R$ 6,93 bilhões no total, com taxas de juros entre 7% e 8,5% ao ano. Para o Plano Safra 2022/23, foram anunciados R$ 5,05 bilhões para o Programa ABC, com juros entre 5,5% e 7%.
Nos discursos que fizeram na cerimônia de lançamento do novo plano, o presidente Lula, os ministros Marina Silva (Meio Ambiente), Fernando Haddad (Fazenda) e Carlos Fávaro (Agricultura) e o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, destacaram esse aumento de recursos em meio à cobrança internacional por uma produção agropecuária 100% sustentável no Brasil e à meta do país de alcançar desmatamento zero até 2030.
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Fávaro lembrou que há cerca de 60 milhões de hectares de pastagens degradadas que podem ser recuperadas e convertidas à agricultura no país, e Marina reforçou que os recursos do RenovAgro podem estimular e acelerar essa transição.
No total, as linhas de crédito rural do Plano Safra 2023/24 voltadas a médios e grandes produtores contarão com R$ 364,22 bilhões no total, 26,8% mais que no ciclo 2021/22. Produtores que já têm o Cadastro Ambiental Rural (CAR) analisado ou adotam práticas agropecuárias consideradas mais sustentáveis terão desconto de 0,5 ponto percentual nos juros.
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