Fundo entra com procedimento arbitral contra outros acionistas da Terra Santa (LAND3)

Esh Theta alega que combinação de negócios SLC Agrícola (SLCE3) — e o consequente arrendamento de terras da empresa — causou prejuízos à companhia

Estadão Conteúdo

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O fundo de investimentos Esh Theta entrou com procedimento arbitral contra um grupo de acionistas da Terra Santa Propriedades Agrícolas (LAND3), alegando que a combinação de negócios com a SLC Agrícola (SLCE3) — e o consequente arrendamento de terras da empresa — causou prejuízos à companhia.

Segundo a Esh Theta, o arrendamento de terras em condições não cumulativas, a 17 sacas de soja por hectare por ano, estaria em desacordo com as práticas do mercado. Por isso, o fundo entende que os acionistas que aprovaram a operação devem ser responsabilizados por prejuízos causados à companhia.

Entre os acionistas requeridos na ação estão fundos de investimento de gestoras como a Gávea, entre outros:

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Em comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Terra Santa informou que a administração da empresa entende que a arbitragem não tem potencial de afetar a situação econômico-financeira da companhia.

Isso porque a Esh não pede a anulação do negócio, mas sim perdas e danos a acionistas que aprovaram a operação.