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A crise no fornecimento de semicondutores que causa atrasos na fabricação toda sorte de produtos — de geladeiras e carros até cartões de crédito, deve persistir até 2023. A informação é do estudo Perspectivas do setor global de semicondutores, realizado pela KPMG.
Algumas indústrias, contudo, já têm observado sinais de melhora.
A automobilística Hyundai Motors, a fabricante de eletrodomésticos Electrolux e a fornecedora da indústria automobilística ABB reportaram uma melhora significativa na oferta de chips.
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A montadora sul-coreana, por exemplo, registrou seu melhor lucro trimestral em oito anos, impulsionada pela retomada do ritmo nas fábricas e planeja, inclusive, aumentar a produção de veículos no segundo semestre.
A ABB, ao divulgar seu balanço no segundo trimestre, frisou que os gargalos de produção e distribuição de semicondutores estavam diminuindo e previu um crescimento de receita de dois dígitos nos próximos três meses. O presidente-executivo da companhia, Bjorn Rosengren, afirmou à Reuters que os compromissos de fornecedores estão significativamente melhores, mas alertou que os problemas não acabaram.
Providências da indústria
A Volkswagen, por exemplo, fechou uma parceria com a STMicroelectronics NV para desenvolver semicondutores especificamente desenhados para as suas necessidades para garantir o fornecimento do componente para os próximos anos.
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(Com informações da Reuters)
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