A nova do Elon Musk: Optimus, o robô humanoide que ajudará nas tarefas domésticas

Equipamento deve custar em torno de US$ 20 mil e desempenhará funções como levantar caixas e até regar plantas

Wesley Santana

Robo humanoide tem inteligência artificial
Robo humanoide tem inteligência artificial

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A compra ou não do Twitter não é o único assunto na pauta de Elon Musk, o bilionário dono da Tesla. Na semana passada, sua companhia focada na fabricação de carros elétricos revelou detalhes do seu projeto de robô humanoide. A divulgação aconteceu no Dia da Inteligência Artificial da Tesla, um momento separado para apresentar novidades da marca.

Apelidado de Optimus Unit 1, o equipamento está sendo criado para apoiar seres humanos em atividades domésticas, como carregar caixas, levantar peso e até regar plantas. A empresa afirma que, quando lançado oficialmente, ele terá um preço acessível para que a maioria das pessoas seja capaz de comprá-lo.

“O Optimus foi projetado para ser extremamente capaz e para um volume muito alto. Provavelmente em milhões de unidades”, disse Musk durante o evento. “Espera-se que custe menos do que um carro, eu diria em torno de US$ 20 mil”, continuou o executivo. Convertido no câmbio atual, o valor passa dos R$ 100 mil.

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Durante a apresentação, a empresa exibiu imagens do robô humanoide segurando objetos, regando plantas e até atuando em linha de produção. Em uma forma de corpo humano, o equipamento tem 28 estruturas, pesa cerca de 73 kg e carrega uma bateria com 2,3 quilowatts-hora que lhe daria autonomia para um dia inteiro de trabalho.

Apesar do trabalho de multimídia feito em cima da máquina, a versão real -que também esteve no evento- era um pouco diferente. O que ele fez foi, basicamente, andar pelo palco do evento e acenar para a plateia. Mas Musk se mostrou otimista com a criação, e brincou: “O robô pode realmente fazer muito mais do que acabamos de mostrar”, disse.

A equipe que desenvolveu e apresentou o projeto garante que ainda há muito trabalho para ser feito e que é preciso refinar a máquina para colocá-la à prova, o que deve levar entre cinco a 10 anos.

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Tesla não é a única 

Os humanoides fazem parte de uma categoria de robôs que está sendo a aposta de várias empresas de tecnologia para os próximos anos. A última a apresentar uma versão foi a Xiaomi com o seu CyberOne, um modelo com inteligência artificial capaz reconhecer indivíduos, gestos e expressões, além de processar espaços físicos.

Uma versão mais avançada é a Digit, da startup norte-americana Agility Robotics, que chegou ao mercado em 2019. Neste ano, a empresa recebeu um aporte de US$ 150 milhões da Amazon com o objetivo de acelerar a produção dos equipamentos que podem ajudar empresas em suas fábricas.