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SÃO PAULO (Reuters) – A unidade brasileira da trading e processadora de commodities agrícolas Bunge informou nesta quarta-feira que está envolvendo fornecedores locais de grãos em seu “programa de agricultura regenerativa” com o objetivo de acelerar a transição para a agricultura de baixo carbono.
A agricultura regenerativa geralmente envolve proteger e restaurar as condições do solo, o que, por sua vez, ajuda a capturar mais carbono da atmosfera para reduzir as emissões de gases de efeito estufa.
Em nota, a unidade brasileira da Bunge informou que oferecerá suporte técnico e serviços a agricultores de diversos Estados com o objetivo de promover práticas para minimizar o crescimento das emissões de gases de efeito estufa.
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Ao fazer isso, a empresa poderá fortalecer suas relações com os agricultores do país sul-americano, ajudando a garantir o fornecimento de grãos cruciais de um dos maiores produtores de alimentos do mundo.
O programa faz parte das iniciativas mais amplas da Bunge para promover a agricultura sustentável.
A empresa se comprometeu a eliminar o desmatamento e a conversão de vegetação nativa em terras agricultáveis de suas cadeias de valor em 2025.
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A Bunge disse que a abordagem da agricultura regenerativa é projetada para melhorar a retenção e infiltração de água no solo, ao mesmo tempo em que faz uso mais eficiente dos recursos energéticos e reduz o uso de insumos agrícolas.
“Sabemos que muitas práticas regenerativas já são aplicadas nas propriedades”, disse Pamela Moreira, head de sustentabilidade da Bunge na América do Sul.
“Nosso objetivo é fornecer dados confiáveis e estruturados para que o produtor possa avaliar a necessidade de implementar medidas adicionais, corretivas ou de reforço.”
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O programa da Bunge já abrange cerca de 250.000 hectares de terra nos Estados da Bahia, Maranhão, Mato Grosso, Paraná, Piauí e Tocantins, disse o comunicado.