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A Americanas (AMER3) conseguiu proteção judicial contra cortes de luz e despejos por conta de estar com um processo de recuperação judicial em andamento, estimado pela varejista em R$ 41,2 bilhões.
A Justiça do Rio de Janeiro determinou na quarta-feira (1) uma liminar que proíbe o despejo de lojas da Americanas em razão de dívidas locatícias anteriores ao pedido de recuperação judicial. A medida se estende também a fornecedores, como empresas de energia, e parceiros que possuem contrato em vigor com a companhia – neste caso, não poderá haver rescisão de contrato.
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A Americanas argumentou que os imóveis onde opera suas lojas são essenciais para a manutenção de sua atividade e que já havia recebido 12 ações de despejo, com algumas ganhando aval da Justiça.
“Além de reduzirem significativamente o faturamento das empresas do Grupo Americanas, os despejos, de forma abrupta, ainda exigirão desembolso de valores relevantes, na medida em que terão que arcar com os custos de desmobilização imediata das lojas”, pontuou o juiz Luiz Alberto Alves, da 4ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro.
No caso do corte de energia, Alves reforçou a orientação de que não deverá haver a interrupção do fornecimento, uma vez que isso também poderia impactar a operação da Americanas e dificultar ainda mais seu processo de solvência.