Adobe pagará US$ 3 mi para encerrar acusações de pagamento de propina

O acordo encerra as alegações de que a Adobe fez pagamentos para empresas que tinham um relacionamento contratual com o governo

Reuters

Escritórios da Adobe Inc em Minneapolis, Minnesota, em 26 de novembro de 2022. (Foto de AaronP/Bauer-Griffin/GC Images)
Escritórios da Adobe Inc em Minneapolis, Minnesota, em 26 de novembro de 2022. (Foto de AaronP/Bauer-Griffin/GC Images)

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A Adobe, criadora do Photoshop, concordou em pagar US$ 3 milhões para resolver acusações de suborno nos Estados Unidos envolvendo vendas federais de software, disse o Departamento de Justiça dos EUA nesta quinta-feira.

O acordo resolve as alegações de que a Adobe fez pagamentos impróprios em seu programa Solution Partner para empresas que tinham um relacionamento contratual ou outro tipo de relacionamento com o governo que lhes permitia influenciar as compras federais de software da Adobe, disse a pasta.

Entre janeiro de 2011 e dezembro de 2020, a Adobe supostamente pagou às empresas uma porcentagem do preço de compra do software, de acordo com o Departamento de Justiça.

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Os Estados Unidos alegam que esses pagamentos constituem propinas proibidas que resultaram no envio de reivindicações falsas de pagamento pela Adobe às agências federais.

A empresa disse nesta quinta que cooperou com o governo desde o início da investigação em 2018 e ficou satisfeita “por deixar esse assunto para trás”.

“Aqueles que fazem negócios com o governo estão proibidos de pagar propinas, o que pode resultar em compras desnecessárias e aumentar os custos para os contribuintes”, disse Brian Boynton, chefe da divisão civil do Departamento de Justiça.

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“Continuaremos usando todas as ferramentas apropriadas para proteger a integridade do processo de aquisições federais”, disse Boynton.