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SÃO PAULO – Após registrarem perdas de 1,5% durante o intraday, as ações da Petrobras (PETR3, PETR4) deram sinais de recuperação na reta final de negócios desta quinta-feira (16). Contudo, os ativos não conseguiram impedir seu terceiro pregão consecutivo em desvalorização, em meio às preocupações de investidores sobre o sucesso do processo de capitalização da companhia e também pela pressão pela formação de um preço de subscrição atrativo.
Depois de chegarem a ser negociados a R$ 26,05, os papéis preferenciais da petrolífera se fortaleceram e fecharam cotados a R$ 26,36, com queda de 0,34%. Já as ações ON, que chegaram a valer R$ 29,51 na mínima do dia, encerraram a R$ 29,97, praticamente estáveis em relação ao fechamento anterior (R$ 29,98).
Mais pressão
Os papéis da companhia sofrem com a disputa para formação de preços mais baixos no âmbito da oferta de ações da companhia, além das incertezas quanto à possibilidade de diluição dos atuais acionistas e rumores relativos à adesão de investidores. Segundo analistas, a volatilidade deve continuar a afetar os papéis de modo mais intenso até a data de formação dos preços, em 23 de setembro.
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Ainda sobre a capitalização, vale mencionar que esta quinta-feira marcou último dia de prazo de reservas para pessoas não-vinculadas e que desejem participar da oferta primária de ações da Petrobras por meio da oferta prioritária, em que é garantido o direito de subcrição, respeitando-se o limite proporcional de subscrição.
Depois disso, faltarão apenas os pedidos feitos pelos investidores do varejo e pelos fundos de ações com participação na capitalização para finalizar o processo de oferta antes da precificação das ações, agendada para o próximo dia 22.
Novidades
Ainda sobre a capitalização, destaque para as palavras do ministro da Fazenda, Guido Mantega, dizendo que o governo deverá usar o Fundo Soberano para comprar dólares no mercado que entrem no país em decorrência da capitalização da petrolífera.
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Além disso, foi noticiado um princípio de incêndio na refinaria Duque de Caixas (Reduc), no Rio de Janeiro, que foi apagado pela brigada de incêndio da Petrobras nesta manhã. Segundo a companhia, não houve vítimas e não será necessária a paralisação da unidade.