Ação de mineradora que virou empresa de cosméticos cai 25% na Bovespa

Sweet Cosméticos tem o pior pregão da sua curta história na Bolsa, que começou em junho com a compra da Sweet pela All Ore

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – A Sweet Cosméticos (SWET3) chegou a cair 25% nesta quarta-feira (30), e tem o pior pregão de sua curta história na Bovespa, que começou no dia 17 de junho, quando a mineradora All Ore comprou a Sweet Distribuidora e mudou completamente de ramo de atuação. Às 15h34 (horário de Brasília), as SWET3 despencavam 20,83%, a R$ 0,19. 

A notícia que traz a queda hoje é a renúncia do vice-presidente do Conselho de Administração e Diretor Presidente da companhia, Paulo Fernando da Costa Kazac. O executivo é fundador da SweetHair, que foi comprada pela mineradora, quando esta deixou o ramo de commodities. 

Segundo o fato relevante divulgado pela empresa, o executivo saiu por conta da rescisão da carta de intenções vinculante (LOI) com os sócios da Sweet Distribuidora. A carta era parte do acordo firmado em janeiro para a aquisição da companhia de cosméticos pela mineradora.

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Entre as questões previstas pela LOI estavam a compra de uma companhia pela outra por meio de permuta de participações, com a emissão de 48% de novas ações para os atuais detentores, a manutenção de Paulo Kazac como diretor presidente, a obtenção de R$ 25 milhões de capital de giro, o fechamento da operação no segundo trimestre deste ano e o aumento do capital social da Companhia e a capitalização pela Metropolis Capital Markets GMBH – MCM para eliminar o atual endividamento. 

Além da renúncia, a companhia lembra que a rescisão e as “flutuações de moeda” do mercado brasileiro fizeram com que os conselheiros decidissem cancelar o aumento de capital que estava previsto na carta. Apesar disso, Sweet Cosméticos garante a seus investidores que continuará a tentar assumir um papel “relevante” na indústria de cosméticos e atualmente estuda opções para uma parceria ou aquisição. 

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