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SÃO PAULO – O Bank of America Merrill Lynch realizou entre os dias 3 e 4 de outubro a 3ª Conferência das Instituições Financeiras Latino-americanas, realizando reuniões com os principais executivos sobre as perspectivas dos pequenos e grandes bancos para o mercado e para seus resultados. O Banco ABC Brasil (ABCB4) foi um dos representados no encontro, respondendo principalmente a questões sobre suas ligações com o governo libanês.
Os executivos do ABC procuraram tranquilizar os participantes da conferência com relação às suas ligações com o Banco Central da Líbia, que possui importante participação acionária no ABC Brasil. Eles afirmam que o Brasil responde por 50% dos ganhos do parceiro do banco e que o controle pela Arab Banking Corporation é uma importante vantagem para o ABC, reiterando que as operações no Brasil não serão ameaçadas pela instabilidade no país africano.
A parceira do ABC responde por US$ 7 bilhões em capital, podendo fornecer capital para as operações brasileiras, como ocorreu durante a crise de 2008-2009 e durante os distúrbios no Oriente Médio no ínicio de 2011.
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O banco espera um crescimento dos empréstimos entre 12% a 15% nesse ano, incluindo as garantias. Os riscos nas categorias de empréstimo E-H se mantiveram estáveis, com as provisões para perdas se mantendo a níveis comparáveis ao primeiro trimestre desse ano, representando um aumento em relação ao segundo semestre (quando as recuperações foram extraordinárias).