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Autoridades palestinas acusam forças israelenses de atacarem neste sábado (11) o hospital Al Shifa, o maior da cidade de Gaza, em cerco que teria deixado um morto e dezenas de outros pacientes em risco. Israel, no entanto, nega.
Em mensagem em vídeo em árabe, o coronel Moshe Tetro, da COGAT, uma agência do Ministério da Defesa de Israel que faz a ligação com os palestinos em assuntos civis, negou disparos contra o hospital, mas confirmou que há confrontos com militantes do Hamas em seu entorno. Ele acrescentou que o lado leste do hospital estaria aberto para quem quisesse sair com segurança.
Mais tarde, porta-voz do Exército israelense, contra-almirante Daniel Hagario, disse que as tropas ajudarão, no domingo (12) a retirar bebês presos no hospital.
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“A equipe do hospital Shifa solicitou que amanhã ajudemos os bebês da ala de pediatria a chegar a um hospital mais seguro. Forneceremos a assistência necessária”, disse Hagari em uma coletiva de imprensa.
Israel afirmou que havia matado um militante do Hamas que impediu a desocupação de outro hospital. E alertou que médicos, pacientes e milhares de desalojados que se refugiaram em hospitais no norte de Gaza devem sair para que possa enfrentar os atiradores do Hamas que, segundo o país, colocaram centros de comando sob e ao redor deles.
O Hamas nega que esteja usando hospitais dessa forma. A equipe médica diz que os pacientes podem morrer se forem transferidos e as autoridades palestinas afirmam que o fogo das armas israelenses torna perigosa a saída de outras pessoas.
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Moradores disseram que as tropas israelenses entraram em confronto com homens armados do Hamas durante toda a noite na Cidade de Gaza e nos arredores, onde o hospital está localizado.
O Hamas nega ter usado o hospital para fins militares e pediu às Nações Unidas e ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha que enviem missões ao Shifa para investigar as alegações israelenses.
Israel disse anteriormente que havia matado um membro do Hamas, que teria bloqueado a desocupação de outro hospital no norte, que, segundo autoridades palestinas, está fora de serviço e cercado por tanques.
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“(Ahmed) Siam manteve reféns cerca de 1.000 moradores de Gaza no Hospital Rantissi e os impediu de ir para o sul para sua segurança”, disse um comunicado militar israelense.
(Com Reuters)