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Vai um Drex aí? A internet não para de fazer associações com um certo verniz de memes ao nome da futura moeda digital do Banco Central. O Drex, assim que foi revelado, causou estranheza e foi criticado por ser um tanto “americanizado” demais.
No campo sem lei da internet imperou o humor com associações do Drex ao:
- anti-herói Drax, de Guardiões da Galáxia, filme da Marvel;
- Pix e Drex, remetendo ao “Pirex”, marca Pyrex (recipiente de vidro);
- D-rex Hobby, focada em itens para airsoft e aeromodelismo;
- e não poderia faltar o “Tiranossauro Drex”
O Banco Central não entrou no “clima da internet”. E destacou que cada letra do Real Digital equivale a uma característica da ferramenta. Veja:
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- “D” representa a palavra digital;
- “R” representa o real;
- “E” representa a palavra eletrônica;
- “X” passa a ideia de modernidade e de conexão.
Drex tem relação com o Pix?
Sim. Segundo o Banco Central, a marca Drex segue o rastro do desenvolvimento do Pix, o que significa a continuidade da agenda de inovações da autoridade monetária, que ainda tem o Open Finance (sistema aberto de dados financeiros), e o Open Insurance (sistema aberto de dados de seguros e previdência).
Drex já funciona?
Sim, mas em fase de teste. Quando estiver acessível ao consumidor, o Drex será a versão digital do Real em papel-moeda. As regras e fundamentos para a estabilidade do Real serão mantidas e será possível fazer transações financeiras, transferências e pagamentos, por exemplo, a partir da plataforma que está sendo criada para que o Drex circule.
Qual será a tecnologia empregada?
O Drex fará uso da tecnologia DLT (Distributed Ledger Tecnology), espécie de rede contábil em que todos os participantes têm acesso ao histórico de operações e podem auditar os dados de maneira mais transparente. O tipo de DLT mais famoso é a blockchain, que nasceu com o Bitcoin (BTC) em 2008.
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Por que dar um nome ao Real Digital?
Segundo o BC, desde o início das discussões referentes à moeda digital, a diretoria da autoridade monetária considerava importante dar um nome específico à iniciativa para “simplificar a comunicação – assim como ocorreu na maior parte dos países”, diz.
O processo de desenvolvimento da marca Drex se iniciou em 2022, quando os principais aspectos do modelo da CBDC brasileira já haviam se tornado mais claros.
O objetivo, segundo o BC, foi o de permitir que toda a comunicação se concentrasse no uso de uma única marca.
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“Essa padronização evita a necessidade de se empregar na comunicação com o público em geral termos técnicos – como real digital, real tokenizado, plataforma de liquidações inteligentes ou smart contracts – comumente usados na comunicação técnica da iniciativa, mas que dificultam a compreensão para a maior parte da população”, avalia o BC em nota.
O InfoMoney tem um perguntas e respostas que explica os termos técnicos mencionados pelo BC. Confira abaixo:
O conceito visual do Drex, que se encaixa no contexto da agenda de modernização tocada pelo Banco Central, a Agenda BC#, tem como premissa a utilização de tipografia e elementos gráficos que remetem ao universo digital.
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Drex pode ter custos
O uso do Drex poderá acarretar em custos ao consumidor. O BC explica que é esperado que isso ocorra porque a moeda digital estará associada a serviços financeiros e prestadores que cobrarão pelas entregas prestadas.
Apesar disso, ainda não está claro como vai funcionar esse mecanismo de cobrança. Em contrapartida, o BC ressalta que a redução de intermediários pode baratear custos hoje existentes, já que toda transação terá comprovação em códigos através dos chamados smart contracts — espécie de contrato digital contruído dentro de uma rede blockchain que permite a execução automática dos termos acordados.
O InfoMoney explicou mais sobre isso em reportagem recente.Veja abaixo:
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