Publicidade
SÃO PAULO — Em 2020, a rede de farmácias d1000 (DMVF3) foi fortemente impactada pela pandemia de Covid-19. Embora atue num setor essencial, a maioria de suas lojas estavam dentro de shoppings, que foram fechados para restringir a circulação de pessoas.
Agora, com a reabertura desses estabelecimentos, a companhia corre contra o tempo para recuperar o ritmo de vendas de suas unidades, sejam em marcas premium ou populares. Em live do InfoMoney, o CEO da empresa, Sammy Birmarcker, afirmou que o foco agora é em melhoras operacionais.
A live faz parte do projeto Por Dentro dos Resultados, em que o InfoMoney entrevista CEOs e diretores de importantes companhias de capital aberto, no Brasil ou no exterior. Eles falam sobre o balanço do segundo trimestre de 2021 e sobre perspectivas. Para acompanhar todas as entrevistas da série, se inscreva no canal do InfoMoney no YouTube.
Continua depois da publicidade
“Quando a gente vê o segundo trimestre de 2020, naquele momento a gente não estava pagando quase nenhum aluguel de shoppings, com as lojas fechadas por conta da pandemia. A gente também tinha conseguido congelar alguns aluguéis de lojas de rua. Então, a comparação nesse sentido é um pouco perversa quando a gente olha para o segundo trimestre deste ano, quando tudo já tinha voltado à normalidade nesse quesito”, disse.
Leia também:
“A nossa grande questão é seguir com as melhorias operacionais para que a gente possa com o aumento médio de venda por loja diluir essa conta”, completou. O executivo destacou que a companhia tem uma alta concentração de lojas no Rio de Janeiro, que tem uns dos mais caros metros quadrados do país. “Não damos guidance, mas a gente entende que o quarto trimestre deve estar trazendo 100% da recuperação das lojas de shopping.”
Continua depois da publicidade
Antes da pandemia, 20% das vendas da d1000 vinham de lojas em shoppings e, segundo o executivo, atualmente essas lojas performam cerca de 75% do que performavam em 2019. “Se a gente considerar esse retorno, a gente teria um acréscimo de R$ 14 milhões de receita média por trimestre. Se fizer uma conta de margem bruta de 30%, são R$ 4,2 milhões de Ebitda num trimestre, o que com certeza já seria suficiente para matar esse licro líquido [negativo]”, afirmou.
O executivo falou ainda sobre e-commerce, que hoje representa apenas 3% da receita da companhia. “A gente sabe que não temos ainda a melhor ferramenta. Mas vamos ter a troca por uma que está presente em 8 das 10 melhores redes, muito melhor do que temos agora, então a gente espera que o e-commerce siga crescendo. Junto com o call center e o clique e retire isso passe de 8% de participação do nosso negócio”, disse.
Birmarcker destacou ainda que revisaram a estrutura logística do delivery e isso melhorou o NPS, a nota de satisfação dos clientes. O CEO falou ainda sobre guidance de abertura de lojas: até o fim do ano, são 30 aberturas de lojas previstas. Até junho, metade da meta já estava concluída, mas 100% do guidance já está contratado. Apenas uma das lojas fica em shopping, mas com abertura direta para rua.
Continua depois da publicidade
Ele citou que também há 13 ampliações de lojas previstas, o que geralmente resulta em aumento de 40% de vendas na unidade que for expandida. O CEO comentou ainda sobre o ganho de sinergia com a controladora Profarma e como a reforma tributária em discussão no Congresso pode afetar as operações da d1000. Assista à live completa acima, ou clique aqui.
Quer atingir de uma vez por todas a consistência na Bolsa? Assista de graça ao workshop “Os 4 Segredos do Trader Faixa Preta” com Ariane Campolim.